Hipertensão Portal não Cirrótica Associada à Oxaliplatina em Câncer Colorretal
Introdução: Nos últimos anos a história de câncer colorretal tem mudado devido à introdução de estratégias multimodais, com associação de novas técnicas cirúrgicas tais como ressecção de metástases e abordagem do tumor primário, aplicação de métodos radiológicos intervencionistas utilizando emboliza...
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Lenguaje: | EN PT |
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2011
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oai:doaj.org-article:4c6dec8c272749678849d1f8f26eeb262021-11-29T20:17:21ZHipertensão Portal não Cirrótica Associada à Oxaliplatina em Câncer Colorretal10.32635/2176-9745.RBC.2011v57n1.6880034-71162176-9745https://doaj.org/article/4c6dec8c272749678849d1f8f26eeb262011-03-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/688https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745Introdução: Nos últimos anos a história de câncer colorretal tem mudado devido à introdução de estratégias multimodais, com associação de novas técnicas cirúrgicas tais como ressecção de metástases e abordagem do tumor primário, aplicação de métodos radiológicos intervencionistas utilizando embolização e radioablação de metástases hepáticas, indicação de quimioterapia adjuvante e neoadjuvante. O armamentário quimioterápico conta hoje com uso de novas drogas, entre elas a oxaliplatina. A oxaliplatina é largamente utilizada no esquema conhecido como quimioterapia com infusão contínua com oxaliplatina, 5-Fluorouracil e ácido folinico, tanto na adjuvância quanto em estádios avançados de doença metastática. Os efeitos colaterais já estão bem definidos com relação à toxicidade intestinal com vômitos, diarreia; e neurológica com neuropatia sensorial periférica. Relato do Caso: Este artigo descreve um paciente sem hepatopatia prévia que, após exposição por longo tempo à oxaliplatina, desenvolveu plaquetopenia e esplenomegalia, atribuídas à toxicidade sinusoidal hepática causada pelo uso prolongado da mesma. Conclusão: Reforça-se, assim, a tendência de se optar por esquema de uso intermitente da oxaliplatina que permite o benefício máximo da droga, com redução dos riscos de toxicidade. Maria de Lourdes Lopes de OliveiraAndréia Cristina de MeloInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNeoplasias ColorretaisHipertensão PortalQuimioterapiaEstudos de CasosNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 57, Iss 1 (2011) |
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Introdução: Nos últimos anos a história de câncer colorretal tem mudado devido à introdução de estratégias multimodais, com associação de novas técnicas cirúrgicas tais como ressecção de metástases e abordagem do tumor primário, aplicação de métodos radiológicos intervencionistas utilizando embolização e radioablação de metástases hepáticas, indicação de quimioterapia adjuvante e neoadjuvante. O armamentário quimioterápico conta hoje com uso de novas drogas, entre elas a oxaliplatina. A oxaliplatina é largamente utilizada no esquema conhecido como quimioterapia com infusão contínua com oxaliplatina, 5-Fluorouracil e ácido folinico, tanto na adjuvância quanto em estádios avançados de doença metastática. Os efeitos colaterais já estão bem definidos com relação à toxicidade intestinal com vômitos, diarreia; e neurológica com neuropatia sensorial periférica. Relato do Caso: Este artigo descreve um paciente sem hepatopatia prévia que, após exposição por longo tempo à oxaliplatina, desenvolveu plaquetopenia e esplenomegalia, atribuídas à toxicidade sinusoidal hepática causada pelo uso prolongado da mesma. Conclusão: Reforça-se, assim, a tendência de se optar por esquema de uso intermitente da oxaliplatina que permite o benefício máximo da droga, com redução dos riscos de toxicidade.
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