Racismo estrutural, epistemologia da ignorância e a produtividade do discurso colonial: impactos na manutenção do acervo bibliográfico da Fundação Cultural Palmares

Neste artigo, foram sistematizados os conceitos de racismo estrutural, epistemologia da ignorância e produtividade do discurso colonial. Posteriormente, a partir de análise de conteúdos, elaborou-se uma cartografia de controvérsias, envolvendo diferentes atores sociais no contexto da publicação do...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Maria Aparecida Moura
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ 2021
Materias:
Z
Acceso en línea:https://doaj.org/article/4d3115cba53d4bfba45d7072b39929ec
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Sumario:Neste artigo, foram sistematizados os conceitos de racismo estrutural, epistemologia da ignorância e produtividade do discurso colonial. Posteriormente, a partir de análise de conteúdos, elaborou-se uma cartografia de controvérsias, envolvendo diferentes atores sociais no contexto da publicação do relatório técnico “RETRATO DO ACERVO - Três décadas de dominação marxista na Fundação Cultural Palmares”. À luz do quadro teórico adotado, analisou-se um conjunto de controvérsias sociais, derivadas da publicação do relatório técnico, com o objetivo de compreender em termos empíricos, a produtividade, a permanência e os limites do discurso colonial em espaços de produção e circulação de conhecimento. Concluiu-se que, a assunção da epistemologia da ignorância em espaços de organização e difusão do conhecimento pode propiciar um ambiente dogmático e, por extensão, validar justificações epistêmicas parciais que tende a negar os efeitos da desigualdade cumulativa e da gestão unilateral dos registros da memória