Conflitos territoriais na Amazônia Oriental, Oeste do Estado do Pará: duas situações distintas, mas a mesma lógica imperativa

Há hoje na Amazônia novos agentes (estados-nações, multinacionais, bancos e fundos), novos interesses e novas escalas de espoliação e integração financeira, cujos resultados práticos, materializados nos territórios, são de uma padronização de violências e conflitos, por exemplo: intimidações, agress...

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Autor principal:	Jondison Cardoso Rodrigues
Formato:	article
Lenguaje:	PT
Publicado:	Universidade Estadual de Montes Claros 2020
Materias:	conflitos territoriais. comunidade. lutas e disputas territoriais. amazônia Geography. Anthropology. Recreation G Geography (General) G1-922
Acceso en línea:	https://doaj.org/article/4d793b7dd5aa4ed995770da8e30c5d3d
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spelling	oai:doaj.org-article:4d793b7dd5aa4ed995770da8e30c5d3d2021-12-02T10:48:16ZConflitos territoriais na Amazônia Oriental, Oeste do Estado do Pará: duas situações distintas, mas a mesma lógica imperativa1678-83462448-269210.46551/rc24482692202026https://doaj.org/article/4d793b7dd5aa4ed995770da8e30c5d3d2020-12-01T00:00:00Zhttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/3135https://doaj.org/toc/1678-8346https://doaj.org/toc/2448-2692Há hoje na Amazônia novos agentes (estados-nações, multinacionais, bancos e fundos), novos interesses e novas escalas de espoliação e integração financeira, cujos resultados práticos, materializados nos territórios, são de uma padronização de violências e conflitos, por exemplo: intimidações, agressões físicas e verbais, ameaças de morte, tentativas de assassinatos e mesmo assassinatos. Todavia, existe a emergência de particularidades e singularidades, em termos de violências e formas dinâmicas de conflitos na Amazônia Oriental. Tais particularidades e singularidades são “visualizadas” no Oeste do estado Pará, onde mais recentemente se constitui palco (de uma cartografia) de intensificações de conflitos, face principalmente à territorialização do agronegócio (empresas de fertilizantes, armazéns, portos, postos de combustíveis, multinacionais). Considerando tal discussão, o objetivo aqui é descrever e analisar os Conflitos Territoriais (CTs) produzidos junto: 1) à comunidade tradicional em Rurópolis (Comunidade de Santarenzinho); e, 2) à comunidade de pescadores em Itaituba (Colônia de pescadores Z-56), frente à territorialização do agronegócio. A questão a perseguir é: Quais são os atores envolvidos e as formas (singularidades e padrões) de tais CTs assim como os territórios em disputa, “visões de território”, nesses CTs da Amazônia Oriental, oeste do estado do Pará, especificamente a comunidade Santarenzinho e dos pescadores artesanais de Itaituba?Jondison Cardoso RodriguesUniversidade Estadual de Montes Clarosarticleconflitos territoriais. comunidade. lutas e disputas territoriais. amazôniaGeography. Anthropology. RecreationGGeography (General)G1-922PTRevista Cerrados, Vol 18, Iss 02, Pp 474-511 (2020)
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description	Há hoje na Amazônia novos agentes (estados-nações, multinacionais, bancos e fundos), novos interesses e novas escalas de espoliação e integração financeira, cujos resultados práticos, materializados nos territórios, são de uma padronização de violências e conflitos, por exemplo: intimidações, agressões físicas e verbais, ameaças de morte, tentativas de assassinatos e mesmo assassinatos. Todavia, existe a emergência de particularidades e singularidades, em termos de violências e formas dinâmicas de conflitos na Amazônia Oriental. Tais particularidades e singularidades são “visualizadas” no Oeste do estado Pará, onde mais recentemente se constitui palco (de uma cartografia) de intensificações de conflitos, face principalmente à territorialização do agronegócio (empresas de fertilizantes, armazéns, portos, postos de combustíveis, multinacionais). Considerando tal discussão, o objetivo aqui é descrever e analisar os Conflitos Territoriais (CTs) produzidos junto: 1) à comunidade tradicional em Rurópolis (Comunidade de Santarenzinho); e, 2) à comunidade de pescadores em Itaituba (Colônia de pescadores Z-56), frente à territorialização do agronegócio. A questão a perseguir é: Quais são os atores envolvidos e as formas (singularidades e padrões) de tais CTs assim como os territórios em disputa, “visões de território”, nesses CTs da Amazônia Oriental, oeste do estado do Pará, especificamente a comunidade Santarenzinho e dos pescadores artesanais de Itaituba?
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