Alterações do fluxo salivar total não estimulado em pacientes portadores de carcinoma espinocelular de boca e orofaringe submetidos à radioterapia por hiperfracionamento
A prevenção e o diagnóstico precoces são atualmente, as medidas mais eficazes de que dispomos para melhorar o prognóstico dos tumores malignos. Os tumores de boca e orofaringe são tratados com sucesso quando descobertos precocemente. A radioterapia é quase sempre um dos tratamentos de eleição para...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2004
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/4d874e5a57cf4c30ab2d0d44f809d1b3 |
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Sumario: | A prevenção e o diagnóstico precoces são atualmente, as medidas mais eficazes de que dispomos para melhorar o prognóstico dos tumores malignos. Os tumores de boca e orofaringe são tratados com sucesso quando descobertos precocemente. A radioterapia é quase sempre um dos tratamentos de eleição para estes tumores. Quando as neoplasias são diagnosticadas em estádios mais avançados, o tratamento muitas vezes necessita ser mais rápido para ser eficiente, e com isso os radioterapeutas lançam mão do hiperfracionamento, no qual o paciente recebe duas doses diárias de radiação, com dose diária menor por fração, mas maior ao dia, ficando em cerca de 160cGy/2x/dia. Quando as glândulas salivares maiores estão presentes no campo irradiado, a xerostomia torna-se presente já na segunda semana de tratamento (1500 a 2000 cGy), alterando a saúde geral do paciente, que fica com dificuldade para se alimentar, falar e dormir. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações quantitativas do fluxo salivar total não estimulado de pacientes que se submetem ao hiperfracionamento para tratamento de carcinoma espinocelular de boca e orofaringe. Foram avaliadas as amostras de saliva de doze pacientes do Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba, Paraná, pacientes esses do sexo masculino. Foram coletadas duas amostras de saliva, a primeira antes da radioterapia e a segunda, ao término do tratamento. Como resultado, obtivemos perda salivar em 91,7% dos pacientes, com uma porcentagem de perda de fluxo salivar total de 62,9%, registrada na segunda coleta. Concluindo, o hiperfracionamento ocasiona xerostomia bastante acentuada quando as glândulas salivares maiores encontram-se presentes no campo irradiado.
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