A supressão do outro no episódio do Queermuseu: A liberdade de expressão sob coerção e o que pode o artivismo queer

A partir do fechamento da mostra Queermuseu em 2017, foram percebidas estratégias de manipulação neofundamentalistas que dessubjetivam a expressão individual do discurso artístico queer. Fala-se da liberdade da fala e das tentativas de apagamento do sujeito porque se admite como objetivo principal...

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Autor principal: Rafael Luiz Zen
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 2018
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/4e4bf999a1764c709597965d83f7a750
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Sumario:A partir do fechamento da mostra Queermuseu em 2017, foram percebidas estratégias de manipulação neofundamentalistas que dessubjetivam a expressão individual do discurso artístico queer. Fala-se da liberdade da fala e das tentativas de apagamento do sujeito porque se admite como objetivo principal debater a supressão do outro a partir de uma coerção discursiva que fere a liberdade de expressão. Como objetivos secundários, tem-se: promover a discussão teórica da liberdade de expressão; revelar na linguagem um local de fogo através do discurso artístico; e analisar as obras de Bia Leite, expostas na mostra. Metodologicamente, foram feitas pesquisas bibliográficas, posteriormente correlacionadas com o estudo de caso das obras de Leite. Ao final, percebe-se que, ao abordar o tema da cartografia das diferenças, este estudo encara o artivismo como uma ferramenta discursiva das lutas sociopolíticas, reafirmando a importância da resistência.