Prevenção da exposição ocupacional: recomendações para a atenção ao paciente oncológico
Objetivo: A manipulação e administração de medicamentos citotóxicos em serviços de saúde expõem pacientes e profissionais de saúde a riscos químicos. No Brasil, o conhecimento sobre o tema ainda é incipiente, principalmente, ao se analisar as recentes publicações na área de enfermagem assim como a l...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/4f10d191f0f548f681c2c2bc18792138 |
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Sumario: | Objetivo: A manipulação e administração de medicamentos citotóxicos em serviços de saúde expõem pacientes e profissionais de saúde a riscos químicos. No Brasil, o conhecimento sobre o tema ainda é incipiente, principalmente, ao se analisar as recentes publicações na área de enfermagem assim como a legislação sobre o assunto. O presente trabalho objetiva apresentar recomendações sobre os fármacos citotóxicos quanto à excreção destes medicamentos para a prevenção de exposição ocupacional em ambiente hospitalar.
Método: Dados relativos à excreção de fármacos citotóxicos foram levantados a partir de uma revisão assistemática na literatura. Após análise, estas informações foram tabuladas em um quadro com as recomendações mínimas sobre o tempo de contaminação das excretas do paciente oncológico que devem ser divulgadas pelo farmacêutico hospitalar à equipe de saúde.
Resultados: A literatura ainda é incompleta quanto a dados farmacocinéticos destes medicamentos, não apresentando elementos conclusivos em todas as situações. Foi possível, entretanto, a organização dos dados revisados de acordo com a denominação comum brasileira, classificação da substância, esquemas terapêuticos onde o fármaco é utilizado, taxas de excreção de metabólitos citotóxicos e tempo mínimo recomendado (em horas) onde ainda se faz necessário o uso de equipamentos de proteção individual pela equipe responsável pelo cuidado no leito.
Conclusão: Sugere-se precaução permanente até dez dias após o término da administração destes fármacos, prevenindo-se, dessa forma, a contaminação indireta pelas excretas dos pacientes de forma constante pelos profissionais no ambiente hospitalar.
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