Alterações Citopatológicas, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Periodicidade dos Exames de Rastreamento em Unidade Básica de Saúde
Introdução: O câncer do colo do útero e um problema de saúde publica e o rastreamento dessa doença deve seguir um conjunto de ações programadas organizadas, com população e periodicidade definidas. Objetivos: Verificar a periodicidade de realização de exames fitopatológicos e identificar a frequênc...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2013
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/51a8cac31cf7414d92b5c5c0b4e0c7d7 |
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Sumario: | Introdução: O câncer do colo do útero e um problema de saúde publica e o rastreamento dessa doença deve seguir um conjunto de ações programadas organizadas, com população e periodicidade definidas. Objetivos: Verificar a periodicidade de realização de exames fitopatológicos e identificar a frequência de alterações fitopatológicas e doenças sexualmente transmissíveis nos registros de mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde. Método: Estudo retrospectivo, entre novembro de 2005 e dezembro de 2010, nos livros de controle do câncer do colo do útero disponíveis no serviço. Resultados: Dos registros de 1.967 mulheres, prevaleceu o intervalo de cinco anos ou mais (42,9%) entre a realização dos exames. As alterações fitopatológicas malignas mais frequentes foram: lesão intraepitelial de baixo grau: 73,1%; lesão intraepitelial de alto grau: 3,7% e células atípicas escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas: 2,9%. A doença sexualmente transmissível de maior ocorrência diagnosticada foi a Gardnerella vaginalis: 66,2%. As mulheres que se submeteram ao exame colpocitológico apresentaram alterações cervicais associadas a doenças sexualmente transmissíveis especialmente no grupo etário-alvo, 25-64 anos, e procuraram o serviço com periodicidade predominantemente superior a trienalidade. Conclusão: O rastreamento periódico e importante ferramenta para a detecção de alterações citopatológicas, mas há que se organizar o seguimento das mulheres com ações de informação sobre a periodicidade dos controles e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, convocação para exames, tratamento, fechamento dos casos e vigilância, reduzindo o padrão oportunístico dos controles.
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