Esperança, Medo e Qualidade de vida Relacionada à Saúde na Percepção de Mulheres com Câncer de Mama
Introdução: O período de diagnóstico e tratamento do câncer de mama é difícil, permeado de incertezas e associado a uma alta taxa de morbimortalidade. Objetivo: Conhecer o significado que as mulheres com câncer de mama em tratamento em um hospital universitário atribuíram à sua experiência de medo...
Guardado en:
Autores principales: | , , |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2021
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/51cdaf1cfde74fcc916d8bd24c5ee24e |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
Sumario: | Introdução: O período de diagnóstico e tratamento do câncer de mama é difícil, permeado de incertezas e associado a uma alta taxa de morbimortalidade. Objetivo: Conhecer o significado que as mulheres com câncer de mama em tratamento em um hospital universitário atribuíram à sua experiência de medo mascarado pelo sentimento de esperança, bem como investigar a percepção da qualidade de vida no enfrentamento da doença. Método: Estudo quanti-qualitativo com 78 mulheres. Para a avaliação quantitativa, avaliaram-se os escores do Medical Outcomes Study 36 – Item Short – Form Health Survey (SF-36) e da Escala de Esperança de Herth. Para a análise qualitativa, conduziram-se narrativas com dez dessas mulheres que foram analisadas por meio de métodos fenomenológicos de investigação. Resultados: Foram detectados escores reduzidos nos domínios capacidade funcional e saúde mental do SF-36 que implicam em impacto negativo na qualidade de vida e alto índice nos escores de esperança, o que é um fator positivo. Três classes centrais emergiram de 243 segmentos das narrativas por meio de declarações significativas e unidades de significado correspondentes. Conclusão: A experiência do período de diagnóstico e tratamento inclui enfrentamento, conhecimento da doença, assistência clínica (médicos, equipes), exaltação ao desespero e o paradoxo entre o medo e a esperança. Foi discutida a essência da experiência vivenciada e compartilhada pelas participantes à luz da teoria da doença, como uma ruptura da narrativa biográfica. O estudo destaca implicações para a equipe de médicos, coordenadores do Sistema Unificado de Saúde e outros profissionais da saúde.
|
---|