Padrão Sintomatológico em Pacientes do Câncer Colorretal de acordo com a Idade

Introdução: O câncer colorretal está entre os tipos de câncer mais comuns na população brasileira e mundial com altos índices de mortalidade. Alguns estudos mostram que há uma diferença de carga sintomatológica para esse tipo de câncer entre adultos jovens e idosos que, consequentemente, podem dete...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Silmara Fernandes Moura, Marianne Regina Silva Potengy de Mello, Camila Drumond Muzi, Raphael Mendonça Guimarães
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/52fcba680f904169bce1a4f765849754
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Descripción
Sumario:Introdução: O câncer colorretal está entre os tipos de câncer mais comuns na população brasileira e mundial com altos índices de mortalidade. Alguns estudos mostram que há uma diferença de carga sintomatológica para esse tipo de câncer entre adultos jovens e idosos que, consequentemente, podem deteriorar a qualidade de vida nesses pacientes. Objetivo: Investigar a diferença no padrão de sintomas entre pacientes adultos e idosos com câncer de cólon e reto. Método: Estudo transversal que utilizou um conjunto de dados sobre a prevalência de sintomas entre pacientes com câncer colorretal atendidos no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), por meio de um inventário de sintomas recentemente adaptado para o Brasil. Resultados: Foram entrevistados 348 pacientes, destes, 101 pacientes eram adultos jovens (29,1%) e 247 idosos (70,9%). Obteve-se diferença entre os sintomas analisados para dor (p=0,033), nervosismo (p=0,013), sonolência (p=0,033), tristeza (p=0,003), problemas com desejo sexual ou atividade sexual (p=0,014), falta de apetite (p=0,028), irritação (p=0,013), mudança nos gostos dos alimentos (p=0,042), perda de cabelo (p=0,002) e “eu não pareço mais o mesmo” (p<0,001). Conclusão: A carga sintomatológica frente ao câncer colorretal pode apresentar distinção conforme a idade. Isso é relevante, pois reforça a ideia de individualizar o tratamento para melhorar a assistência e, consequentemente, a qualidade de vida desses doentes.