A experiência do laringectomizado e do familiar em lidar com as conseqüências da radioterapia

O objetivo geral deste estudo foi descrever a experiência do laringectomizado e familiar em lidar com as reações provocadas pela radioterapia. Participaram do estudo nove laringectomizados submetidos ao tratamento nos últimos 12 meses e sete familiares. Os dados foram coletados de setembro/2001 a a...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Fabiana Schirato de Oliveira, Márcia Maria Fontão Zago
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2003
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/53dc8e358453464f9c3c05b7ce8d777f
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Descripción
Sumario:O objetivo geral deste estudo foi descrever a experiência do laringectomizado e familiar em lidar com as reações provocadas pela radioterapia. Participaram do estudo nove laringectomizados submetidos ao tratamento nos últimos 12 meses e sete familiares. Os dados foram coletados de setembro/2001 a abril/2002. A coleta de dados foi direcionada por um instrumento com questões abertas e fechadas. Os dados foram analisados em relação à freqüência dos conteúdos. Os resultados mostraram que as reações mais freqüentes e consideradas como piores foram a queimadura na pele e as reações na orofaringe; algumas das ações usadas para minimizá-las são derivadas das crenças culturais acerca do tratamento. As percepções do tratamento foram descritas pelos sentimentos de medo, descrença, indiferença e como traumática. As dificuldades dos familiares em lidar com a experiência estavam relacionadas com o aumento da responsabilidade do cuidador, a falta de informação para oferecer apoio, a preocupação e o desânimo com a situação do paciente. Concluímos que a experiência da radioterapia mostrou ser um processo que acentua o sofrimento do paciente, pois as informações recebidas foram insuficientes, levando a ações nem sempre efetivas. Ressaltamos a importância da atuação dos profissionais na avaliação contínua das condições físicas e emocionais do paciente, no processo educativo do paciente e família e na elaboração de um folheto informativo para suprir as necessidades comuns aos envolvidos.