Aprendizagem Cultural por Crianças de Dois Anos em seu Grupo de Brinquedo

Neste trabalho, discute-se a aprendizagem cultural de crianças de dois anos do seu entorno social, examinando, a partir de uma perspectiva sociointeracionista, o modo como participam de brincadeiras que se efetivam no grupo de brinquedo. 20 crianças foram observadas duas vezes por semana, durante 45...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales:	Juliana Maria Ferreira de Lucena, Katia de Souza Amorim, Maria Isabel Pedrosa
Formato:	article
Lenguaje:	PT
Publicado:	Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) 2021
Materias:	criança cultura comportamento de brincar Psychology BF1-990
Acceso en línea:	https://doaj.org/article/54f760e8580a4122ae472f4f503f0fed
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spelling	oai:doaj.org-article:54f760e8580a4122ae472f4f503f0fed2021-12-02T17:53:38ZAprendizagem Cultural por Crianças de Dois Anos em seu Grupo de Brinquedo1808-428110.12957/epp.2021.62712https://doaj.org/article/54f760e8580a4122ae472f4f503f0fed2021-10-01T00:00:00Zhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/62712https://doaj.org/toc/1808-4281Neste trabalho, discute-se a aprendizagem cultural de crianças de dois anos do seu entorno social, examinando, a partir de uma perspectiva sociointeracionista, o modo como participam de brincadeiras que se efetivam no grupo de brinquedo. 20 crianças foram observadas duas vezes por semana, durante 45 dias, perfazendo um total de 11 sessões videogravadas com duração média de 24 minutos. Elas brincavam livremente em espaços de um Centro Municipal de Educação Infantil, em Recife. Foram identificados e transcritos 56 episódios de brincadeiras. A análise qualitativa evidencia que as crianças trazem para a situação de interação com seus pares (microcultura) conhecimentos produzidos em diferentes ambientes sociais (macrocultura). Conhecimentos da cultura popular foram inferidos a partir dos comportamentos observados em uma encenação de maracatu e em um jogo de capoeira. O protagonismo das crianças indica que convenções e regras são respeitadas e compartilhadas, o que garante a negociação de significados e transmissão da cultura, mesmo em crianças bem novas. Imitação, ações complementares e cooperativas parecem contribuir na manutenção e reconstrução de conhecimentos com os parceiros. Sublinha-se a importância de se propiciar um contexto coletivo de desenvolvimento para instigar a participação das crianças na assimilação e construção da microcultura do grupo.Juliana Maria Ferreira de LucenaKatia de Souza AmorimMaria Isabel PedrosaUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)articlecriançaculturacomportamento de brincarPsychologyBF1-990PTEstudos e Pesquisas em Psicologia, Vol 21, Iss 3, Pp 1087-1107 (2021)
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