Simulação de cenário prospectivo de mudanças no uso e cobertura da terra na sub-bacia do rio Capivara, Botucatu - SP, por meio de Modelagem Espacial Dinâmica

Existem várias abordagens metodológicas com o intuito de modelar as mudanças do uso e cobertura da terra de determinada região, dentre as quais se destacam aquelas que relacionam essas mudanças a diversas variáveis da paisagem de maneira integrada como as rochas, os solos, o relevo, a drenagem, entr...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Rodrigo José Pisani, Julio Cesar Demarchi, Paulina Setti Riedel
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade Estadual de Montes Claros 2016
Materias:
G
Acceso en línea:https://doaj.org/article/54f7cb90d1ff440a845175b8efc14b8e
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Descripción
Sumario:Existem várias abordagens metodológicas com o intuito de modelar as mudanças do uso e cobertura da terra de determinada região, dentre as quais se destacam aquelas que relacionam essas mudanças a diversas variáveis da paisagem de maneira integrada como as rochas, os solos, o relevo, a drenagem, entre outros. Esta pesquisa teve como objetivo elaborar uma modelagem espacial dinâmica para o monitoramento e predição das mudanças de uso e cobertura da terra na sub-bacia do rio Capivara, município de Botucatu - SP, Brasil, utilizando imagens de satélite (Landsat 5 TM), cartas topográficas, os programas ENVI 4.7, ArcGIS 10, Spring 5.1 e a plataforma do Dinamica EGO. Primeiramente foram elaborados os mapas de uso e cobertura da terra para os anos de 1988, 1997 e 2007. Posteriormente, o modelo do Dinamica EGO foi calibrado a partir do método de Pesos de Evidência a partir da análise e comparação dos mapas reais e simulados, e validado pelo método de decaimento exponencial a partir do índice de similaridade fuzzy. Com isso foi simulado um cenário de uso e cobertura da terra da área estudada para o ano de 2017. Os resultados mostraram, a partir dos métodos usados, por exemplo, regiões de decréscimo nas áreas de pastagem, que deram lugar à classe silvicultura até 2007, a qual tende a ultrapassar em área a classe de mata nativa no cenário de 2017. Conclui-se que o modelo Dinamica EGO pode auxiliar fortemente no monitoramento das mudanças do uso e cobertura da terra no contexto da sub-bacia. Além disso, a metodologia proposta pode ser utilizada para a construção de cenários probabilísticos e, com isso, predizer diagnósticos e estratégias no planejamento do uso da terra.