Usos públicos da história no Brasil contemporâneo: demandas sociais e políticas de Estado
Discute-se os elementos de pressão por mudanças na abordagem pública da História por parte do Estado Nacional, tanto nas ações voltadas ao setor educacional formal (sobretudo reformas curriculares) quanto nas atitudes propagandísticas de significação para a identidade nacional (propaganda oficial...
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Publicado: |
Universidad de Sevilla
2006
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oai:doaj.org-article:55272ea3526340e2be8fceacbe0e00482021-11-11T15:02:14ZUsos públicos da história no Brasil contemporâneo: demandas sociais e políticas de Estado1575-68232340-2199https://doaj.org/article/55272ea3526340e2be8fceacbe0e00482006-01-01T00:00:00Zhttp://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28281501https://doaj.org/toc/1575-6823https://doaj.org/toc/2340-2199Discute-se os elementos de pressão por mudanças na abordagem pública da História por parte do Estado Nacional, tanto nas ações voltadas ao setor educacional formal (sobretudo reformas curriculares) quanto nas atitudes propagandísticas de significação para a identidade nacional (propaganda oficial e festas cívicas). Com base na metodologia de análise de conteúdo, dedicamos atenção aos temas da festa dos 500 anos do Descobrimento, em 2000, sob o governo neoliberal de Cardoso, e dos novos significados promovidos sob o governo Lula da Silva sobre a identidade dos brasileiros. Entre essas políticas de re-significação da identidade nacional contam-se a campanha publicitária que pretende resgatar o valor do cidadão comum inspirada na frase do folclorista Câmara Cascudo, O melhor do Brasil é o brasileiro, bem como a Lei Federal que torna obrigatório no sistema educacional o tema da História e Cultura Afro-Brasileira. Estes usos são analisados comparativamente aos usos da História promovidos pelo regime militar brasileiro (1964- 1985), especialmente as comemorações dos 150 anos da Independência do Brasil (1971) em busca das mudanças e permanências. Com essa investigação pretende-se contribuir para o acúmulo de idéias e conhecimentos em favor da nova e ampla compreensão da Didática da História de J. Rüsen e K. Bergmann, entre outros.Luis Fernando CerriUniversidad de Sevillaarticledidática da históriausos sociais da históriafestas cívicas propagandaidentidades sociaisHistory of scholarship and learning. The humanitiesAZ20-999Political scienceJPhilosophy (General)B1-5802ENESPTAraucaria, Vol 8, Iss 15, Pp 3-19 (2006) |
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Discute-se os elementos de pressão por mudanças na abordagem pública
da História por parte do Estado Nacional, tanto nas ações voltadas ao setor
educacional formal (sobretudo reformas curriculares) quanto nas atitudes
propagandísticas de significação para a identidade nacional (propaganda oficial
e festas cívicas). Com base na metodologia de análise de conteúdo, dedicamos
atenção aos temas da festa dos 500 anos do Descobrimento, em 2000,
sob o governo neoliberal de Cardoso, e dos novos significados promovidos
sob o governo Lula da Silva sobre a identidade dos brasileiros. Entre essas
políticas de re-significação da identidade nacional contam-se a campanha
publicitária que pretende resgatar o valor do cidadão comum inspirada na
frase do folclorista Câmara Cascudo, O melhor do Brasil é o brasileiro,
bem como a Lei Federal que torna obrigatório no sistema educacional o tema
da História e Cultura Afro-Brasileira. Estes usos são analisados comparativamente
aos usos da História promovidos pelo regime militar brasileiro (1964-
1985), especialmente as comemorações dos 150 anos da Independência do
Brasil (1971) em busca das mudanças e permanências. Com essa investigação
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