A tradução, avesso da relutância

No ensaio “Luto e melancolia”, Sigmund Freud não tematiza diretamente a linguagem. Entretanto, o seu célebre texto reverbera formulações desenvolvidas pelo autor em obras anteriores, fundamentais para pensar não apenas o passado e a perda no sentido corrente, mas a própria dimensão da linguagem enq...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Paulo Sérgio Souza Junior
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/5634c28b39274447be2d996923c2910e
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Descripción
Sumario:No ensaio “Luto e melancolia”, Sigmund Freud não tematiza diretamente a linguagem. Entretanto, o seu célebre texto reverbera formulações desenvolvidas pelo autor em obras anteriores, fundamentais para pensar não apenas o passado e a perda no sentido corrente, mas a própria dimensão da linguagem enquanto perda e o que nela tem a ver com desdobramentos possíveis ao falante. Dito isso, a partir da tradução como chave de leitura, o presente artigo tem como objetivo investigar o fenômeno do luto, da perspectiva da psicanálise freudiana, sob o efeito das elaborações de Ferdinand de Saussure no âmbito das línguas; e por meio do que disso reverbera nas formulações de Jacques Lacan, oferecer uma contribuição para pensar o luto, no universo do sentido, como condição humana capital à viabilidade do futuro.