Reconciliação medicamentosa como estratégia para a segurança do paciente oncológico - resultados de um estudo piloto
Objetivo: Apresentar os resultados do piloto de reconciliação medicamentosa na admissão hospitalar de pacientes onco-hematológicos, implantado em um hospital público da Região Sul do Brasil. Método: Estudo piloto, observacional descritivo, conduzido nos meses de janeiro a março de 2013, com os pa...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/5756bb7841d34097bd2d8662a0f3e546 |
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Sumario: | Objetivo: Apresentar os resultados do piloto de reconciliação medicamentosa na admissão hospitalar de pacientes onco-hematológicos, implantado em um hospital público da Região Sul do Brasil.
Método: Estudo piloto, observacional descritivo, conduzido nos meses de janeiro a março de 2013, com os pacientes admitidos na unidade de Hematologia e Oncologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Porto Alegre – RS. Pacientes e seus acompanhantes foram entrevistados e suas prescrições (domiciliares e hospitalares) foram reconciliadas. As diferenças entre a lista de medicamentos que o paciente faz uso em seu domicílio e a prescrição hospitalar foi classificada como discrepância (intencionais ou não intencionais). A classe terapêutica dos medicamentos envolvidos nas discrepâncias foi classificada de acordo com a classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC).
Resultados: Nos meses de janeiro a março de 2013 foram realizadas 101 entrevistas, referentes a 89 pacientes. Foram excluídos do estudo 17 pacientes. A mediana de idade dos pacientes incluídos foi de 55 anos (14 a 84 anos). Ao total, foram reconciliados 227 medicamentos, identificando-se 52,9% de discrepâncias, sendo 83,3 % destas classificadas como intencionais. Observou-se um número médio de 1,4 discrepâncias e a utilização prévia de 2,7 medicamentos por entrevista realizada. Foram identificadas 20 discrepâncias não intencionais (17,7%). Em 60 % destes casos, o prescritor foi comunicado e em 35% dos casos o problema foi resolvido, evitando-se assim sete erros de medicação por omissão de medicamentos de uso contínuo.
Conclusões: Os resultados encontrados no estudo piloto demonstraram que a estratégia proposta foi capaz de identificar um percentual significativo de discrepâncias (52,9%), aproximando o farmacêutico da equipe de saúde e reforçando a importância da implantação desta rotina na instituição.
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