Implantação e estruturação do serviço de farmácia clínica em um hospital psiquiátrico da rede pública de saúde

Objetivo: Avaliar os resultados do processo de implantação do serviço de farmácia clínica em um hospital psiquiátrico. Método: Relato de experiência retrospectivo da implantação de serviços de farmácia clínica em um hospital psiquiátrico da rede pública de saúde do Distrito Federal, no período de a...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Georgia C. COUTINHO, José R. ANDRADE-JÚNIOR, Mariana D. LULA, Ronaldo PORTELA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/57d98988dc174074815c8ace9f36cd09
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Descripción
Sumario:Objetivo: Avaliar os resultados do processo de implantação do serviço de farmácia clínica em um hospital psiquiátrico. Método: Relato de experiência retrospectivo da implantação de serviços de farmácia clínica em um hospital psiquiátrico da rede pública de saúde do Distrito Federal, no período de agosto de 2018 a março de 2019. Foi realizada uma análise descritiva dos dados registrados em planilhas de indicadores das atividades de farmácia clínica no hospital. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 34,0 (±11,6) anos e 87 (63,0%) eram do sexo feminino. Os principais tipos de problemas na farmacoterapia identificados foram a inefetividade quantitativa (34,8%), insegurança não quantitativa (32,6%) e inefetividade não quantitativa (12,3%). As principais intervenções realizadas foram alteração de posologia/horários de administração (26,8%), recomendação de monitoramento não laboratorial (20,3%) e outras sinalizações e alertas (10,1%). Dentre as 138 intervenções registradas no serviço de farmácia clínica implantado, 130 (94,2%) foram aceitas. Quando comparamos as intervenções aceitas com as que não foram aceitas, identificamos que houve diferença estatisticamente significativa para os tipos de intervenções realizadas (p=0,05) e não significativa para sexo dos pacientes (p=0,710), farmacoterapia envolvida (p=0,800), problemas relacionados a medicamentos (p=0,289) e quanto ao período em que as intervenções foram feitas (p=0,850). Conclusões: o estudo demonstrou que a implantação do serviço de farmácia clínica possibilitou, através das intervenções farmacêuticas aceitas, uma melhor adequação das prescrições médicas, evitando riscos aos pacientes internados.