Inflação: uma visão heterodoxa
Neste artigo tratamos o probLema inflacionário de forma pouco ortodoxa. Organizamos o debate do problema em função das incompatibilidades redistributivas, seja entre salários e lucros, seja entre setores produtivos ou mesmo na hierarquia salarial. Para isso, tanto podemos partir de uma simples equa...
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Universidade de São Paulo
1978
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oai:doaj.org-article:57da02d3e3754348ba9803c5215c23482021-11-24T14:49:05ZInflação: uma visão heterodoxa0101-41611980-5357https://doaj.org/article/57da02d3e3754348ba9803c5215c23481978-04-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/155917https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Neste artigo tratamos o probLema inflacionário de forma pouco ortodoxa. Organizamos o debate do problema em função das incompatibilidades redistributivas, seja entre salários e lucros, seja entre setores produtivos ou mesmo na hierarquia salarial. Para isso, tanto podemos partir de uma simples equação de preço quanto de igualdade, no agregado, entre demanda e oferta de bens disponíveis para consumo imediato. A partir desta última, indicamos o significado de inflação estrutural. Também explicamos que inflação é sempre um fenômeno monetário. A partir da teoria quantitativa de moeda e reescrevendo o produto agregado em termos da parcela salarial e da margem de lucro média da economia, indicamos que, seguindo-se a um choque distributivo, a escolha entre desemprego e expansão de crédito quase sempre recai nessa última opção. Adroaldo Moura da SilvaUniversidade de São PauloarticleEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 8, Iss 1 (1978) |
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Economics as a science HB71-74 Adroaldo Moura da Silva Inflação: uma visão heterodoxa |
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Neste artigo tratamos o probLema inflacionário de forma pouco ortodoxa. Organizamos o debate do problema em função das incompatibilidades redistributivas, seja entre salários e lucros, seja entre setores produtivos ou mesmo na hierarquia salarial. Para isso, tanto podemos partir de uma simples equação de preço quanto de igualdade, no agregado, entre demanda e oferta de bens disponíveis para consumo imediato. A partir desta última, indicamos o significado de inflação estrutural. Também explicamos que inflação é sempre um fenômeno monetário. A partir da teoria quantitativa de moeda e reescrevendo o produto agregado em termos da parcela salarial e da margem de lucro média da economia, indicamos que, seguindo-se a um choque distributivo, a escolha entre desemprego e expansão de crédito quase sempre recai nessa última opção.
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