Imunovigilância e Imunoedição de Neoplasias: Implicações Clínicas e Potencial Terapêutico
Neoplasias representam uma das três principais causas de morte no mundo. A compreensão dos mecanismos de transformação e progressão tumorais é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento, especialmente no contexto de neoplasias em estágios avançados cujos tratamentos atuai...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2008
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oai:doaj.org-article:585d020055904fa196c6d92ed319a2fe2021-11-29T20:23:56ZImunovigilância e Imunoedição de Neoplasias: Implicações Clínicas e Potencial Terapêutico10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n1.17620034-71162176-9745https://doaj.org/article/585d020055904fa196c6d92ed319a2fe2008-03-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1762https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Neoplasias representam uma das três principais causas de morte no mundo. A compreensão dos mecanismos de transformação e progressão tumorais é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento, especialmente no contexto de neoplasias em estágios avançados cujos tratamentos atuais são ineficientes. O conceito de imunovigilância foi originalmente proposto como a capacidade do sistema imune de reconhecer e inibir o processo neoplásico. Recentes avanços no campo da Imunologia básica acrescentam o conceito complementar da imunoedição, no qual a pressão seletiva do sistema imune molda o perfil antigênico dos tumores. Uma complexa rede de vias de sinalização de células, incluindo linfócitos NK, NKT, T e macrófagos, está envolvida neste processo. As hipóteses da imunovigilância e imunoedição são demonstradas em diversos modelos experimentais; no entanto, sua comprovação em humanos é complicada por uma série de limitações metodológicas. Assim, o presente trabalho revisa o histórico e as principais observações experimentais, assim como discute os achados em humanos mais relevantes sobre o tema. Thaissa TorreziniDaniel Abensur AthanazioInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNeoplasiasImunovigilânciaImunoediçãoRegressão espontâneaInflamação crônicaNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 54, Iss 1 (2008) |
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Neoplasias representam uma das três principais causas de morte no mundo. A compreensão dos mecanismos de transformação e progressão tumorais é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento, especialmente no contexto de neoplasias em estágios avançados cujos tratamentos atuais são ineficientes. O conceito de imunovigilância foi originalmente proposto como a capacidade do sistema imune de reconhecer e inibir o processo neoplásico. Recentes avanços no campo da Imunologia básica acrescentam o conceito complementar da imunoedição, no qual a pressão seletiva do sistema imune molda o perfil antigênico dos tumores. Uma complexa rede de vias de sinalização de células, incluindo linfócitos NK, NKT, T e macrófagos, está envolvida neste processo. As hipóteses da imunovigilância e imunoedição são demonstradas em diversos modelos experimentais; no entanto, sua comprovação em humanos é complicada por uma série de limitações metodológicas. Assim, o presente trabalho revisa o histórico e as principais observações experimentais, assim como discute os achados em humanos mais relevantes sobre o tema.
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