Câncer Cervicouterino: Correlação entre Diagnóstico e Realização Prévia de Exame Preventivo em Serviço de Referência no Norte de Minas Gerais
Introdução: O câncer do colo uterino, terceira neoplasia maligna feminina mais comum no mundo, é a responsável por número considerável de óbitos e representa grande motivo de preocupação dos órgãos de saúde pública, que preconizam seu rastreamento através do exame citopatológico periódico. Objetivo:...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2012
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/58620d4617274849b0a695a41ae5e901 |
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Sumario: | Introdução: O câncer do colo uterino, terceira neoplasia maligna feminina mais comum no mundo, é a responsável por número considerável de óbitos e representa grande motivo de preocupação dos órgãos de saúde pública, que preconizam seu rastreamento através do exame citopatológico periódico. Objetivo: Conhecer o perfil das pacientes portadoras de neoplasia maligna do colo uterino quanto à realização prévia de exame preventivo, bem como identificar as causas de não realização do mesmo. Método: Trata-se de estudo descritivo realizado em Serviço de Referência na região Norte do Estado de Minas, a partir de entrevistas e revisões de prontuários de pacientes portadoras de câncer cervicouterino atendidas em hospital de referência, entre agosto de 2008 e julho de 2009. Resultados: 71 pacientes foram entrevistadas, com média de idade de 52,5 anos, com mínima de 29 e máxima de 76 anos (desvio-padrão de 13,75) e a maioria (69%) residia na zona urbana. Quanto ao tipo histológico, 97,1% das pacientes eram portadoras de carcinoma de células escamosas e 64,7% já apresentavam estádio igual ou superior a II b. Grande parte das pacientes questionadas (56,3%) relatou jamais ter se submetido ao exame. Entre os motivos da não realização, 17 mulheres (42%) relataram não saber ser necessário; 9 delas (23%) não o julgava necessário por estarem assintomáticas; 8 pacientes (20 %) sentiam vergonha do procedimento e 6 tinham dificuldades de acesso (15%). Conclusão: A falta de informação a respeito da importância do rastreamento, entre outros aspectos, demonstrou ser fator de grande relevância na não realização do exame.
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