A família e a sociedade rural paulista: Santana de Parnaíba, 1750-1850

Este artigo compara as estratégias familiares observadas pelas camadas proprietárias de escravos e camponeses em Santana de Parnaíba nos fins do século XVIII e início do século XIX. Os proprietárlos de terras e de escravos orientavam suas estratégias de família no sentido de preserver a integridade...

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Autor principal: Alida C. Metcalf
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 1990
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/589dfcd6dd134617983da98ee87b04b3
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Sumario:Este artigo compara as estratégias familiares observadas pelas camadas proprietárias de escravos e camponeses em Santana de Parnaíba nos fins do século XVIII e início do século XIX. Os proprietárlos de terras e de escravos orientavam suas estratégias de família no sentido de preserver a integridade de sua riqueza por meio da divisão desigual de bens partilháveis, incentivando o deslocamento de filhos para as frentes de expansão e favorecendo as filhas e os genros com a maior parte da riqueza da família. Em contraste, as estratégias dos camponeses visavam, sobretudo, asobrevivência dentro do contexto de uma economia rural em rápida transformação. A medida que a economia de subsistência cedia lugar a uma produção de gêneros de abastecimento, os domicílios camponeses diminuíram em tamanho, os domicílios chefiados por mulheres aumentaram em número e a família nuclear passou a ter menor importância. Os ajustamentos e mudanças da vida familiar deixaram suas marcas na estrutura social da comunidade estudada, bem como nas frentes de expansão.