Câncer de Mama e Atividade Física: Percepções durante a Pandemia de Covid-19

Introdução: O cenário de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19 tem representado um desafio para a saúde física e mental de mulheres em tratamento do câncer de mama. Objetivo: Investigar a percepção dos impactos da pratica da atividade física remota nos sintomas clínicos e físicos de m...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Vanessa Bellani Lyra, Tatiana de Bem Fretta, Francine Stein, Fabiana Flores Sperandio, Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/595873f10c9c4b579082d60d4fb963ee
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Sumario:Introdução: O cenário de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19 tem representado um desafio para a saúde física e mental de mulheres em tratamento do câncer de mama. Objetivo: Investigar a percepção dos impactos da pratica da atividade física remota nos sintomas clínicos e físicos de mulheres com câncer de mama durante o isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. Método: Estudo qualitativo e exploratório com 32 participantes com câncer de mama de um programa de extensão de uma universidade publica do Sul do Brasil. O roteiro de entrevista, aplicado nos meses de abril e maio de 2020, foi composto por 30 questões abertas e fechadas, cujos dados foram transcritos na integra e analisados a partir da técnica de Analise de Discurso. Resultados: Três aspectos ganharam destaque na analise (categorias a priori), considerando-se o efeito do tempo, nomeadamente: a) aspectos pessoais e clínicos; b) aspectos físicos e clínicos antes e durante o isolamento social (nível de atividade física, dor e disposição geral); c) aspectos relacionados a pratica de atividade física realizada de forma remota (percepções gerais acerca das adaptações as atividades remotas e dificuldades em realizar a pratica no ambiente domiciliar). Conclusão: O isolamento social imposto pelo perigo iminente do contagio parece ter contribuído para o acirramento dos sintomas clínicos e físicos do câncer de mama, tais como o aumento percebido do linfedema e as dores, sobretudo no braço correspondente a cirurgia oncológica, além de refletir em uma diminuição significativa da pratica regular de atividade física.