A Prevalência de Escoliose em Pacientes com Diagnóstico de Tumor de Wilms fora de Tratamento Oncológico
Introdução: O tumor de Wilms é o tumor renal maligno mais comum na infância cujo tratamento combina cirurgia, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. As alterações musculoesqueléticas têm sido descritas como os efeitos tardios e sequelas mais frequentes relacionados ao tratamento de radioter...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2015
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/5a45366a3864420faad56c743b2580a4 |
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Sumario: | Introdução: O tumor de Wilms é o tumor renal maligno mais comum na infância cujo tratamento combina cirurgia, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. As alterações musculoesqueléticas têm sido descritas como os efeitos tardios e sequelas mais frequentes relacionados ao tratamento de radioterapia. Objetivo: Verificar a prevalência de escoliose em pacientes diagnosticados com tumor de Wilms, tratados com quimioterapia, e com ou sem radioterapia adjuvante após ressecção tumoral, fora de tratamento há pelo menos dois anos. Método: Estudo observacional transversal com 20 pacientes. Nove realizaram somente ressecção tumoral e quimioterapia (Grupo CQ) e 11 ressecção tumoral, quimioterapia e radioterapia (Grupo CQR). Todos os indivíduos da amostra foram submetidos à avaliação física geral e à avaliação postural por fotogrametria computadorizada. Resultados: A escoliose foi observada em 75% da amostra, 67% do grupo CQ e 82% do grupo CQR. Na avaliação física, as principais alterações encontradas no total da amostra foram assimetria horizontal dos ombros e anteversão pélvica; na avaliação postural por fotogrametria, as principais foram anteversão pélvica, ângulo diferente de 0º entre acrômios e as espinhas ilíacas anterossuperiores, assimetria do alinhamento horizontal das escápulas, assimetria do alinhamento pélvico horizontal e assimetria horizontal das escápulas em relação à T3. Conclusão: Pacientes diagnosticados com Tumor de Wilms, tratados com ou sem radioterapia adjuvante, e fora de tratamento oncológico há pelo menos dois anos, apresentam grande prevalência de alterações musculoesqueléticas, principalmente em relação ao desenvolvimento da escoliose.
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