Cli-fi e narrativas distópicas do futuro
O artigo discute, a partir da crítica de uma obra ficcional, as dimensões discursivas da ironia na narrativa distópica do futuro, no qual a vida humana e a própria sobrevivência do planeta encontram-se ameaçadas pelo avanço inexorável do consumismo, do progresso capitalista e dos seus impactos sobre...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/5bb2020ce3d34643b174a571be5f867e |
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Sumario: | O artigo discute, a partir da crítica de uma obra ficcional, as dimensões discursivas da ironia na narrativa distópica do futuro, no qual a vida humana e a própria sobrevivência do planeta encontram-se ameaçadas pelo avanço inexorável do consumismo, do progresso capitalista e dos seus impactos sobre a crise climática global. Metodologicamente, o texto explora os conceitos bakhtinianos da linguagem do riso na conformação dos sentidos sociais, buscando identificar seu potencial enquanto estratégia argumentativa. A análise aponta para a eficácia discursiva da ironia para abordar o comportamento humano irremovível frente às promessas dos prazeres inesgotáveis do lazer permanente e do consumismo e o fracasso da máquina autopoiética guattariana na produção de novas subjetividades e do agenciamento coletivo para a produção de novas realidades, ambos fenômenos necessários ao enfrentamento do iminente colapso ambiental. |
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