cinema de guerra da Ceilândia

O cinema de Adirley Queirós funciona a partir de uma lógica de confronto envolvendo duas cidades: Brasília, a capital brasileira erguida nos anos 1960; e Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal para onde foram removidas milhares de famílias excluídas do projeto modernista de Brasília. Em suas...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Felippe Schultz Mussel, Cezar Migliorin
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/5c3cf273782f4fc9a24853895e8c4166
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Descripción
Sumario:O cinema de Adirley Queirós funciona a partir de uma lógica de confronto envolvendo duas cidades: Brasília, a capital brasileira erguida nos anos 1960; e Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal para onde foram removidas milhares de famílias excluídas do projeto modernista de Brasília. Em suas tramas de insurreição da periferia contra a capital, os filmes de Adirley investem de forma recorrente na fricção entre os corpos dos personagens, as arquiteturas urbanas e diferentes tipos de máquinas. Atento a esses imbricamentos, o artigo recorre ao pensamento de Deleuze e Guattari para investigar como esse cinema de guerra forja seus ataques aquele projeto utópico de cidade.