Avaliação de vídeo educacional sobre implante coclear: a tecnologia assistiva pela voz do professor

O objetivo deste estudo é descrever e discutir a avaliação de vídeo sobre Implante Coclear produzido pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), a partir do olhar dos professores da instituição. O estudo desenvolvido foi quali-quantitativo, tendo como desenho metodológico um estudo avaliat...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Mônica Azevedo de Carvalho Campello, Andreia Ferreira de Oliveira, Celeste Azulay Kelman
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 2021
Materias:
L
Acceso en línea:https://doi.org/10.5902/1984686X64342
https://doaj.org/article/5c895871109e4a22b453b7b9f874128a
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Descripción
Sumario:O objetivo deste estudo é descrever e discutir a avaliação de vídeo sobre Implante Coclear produzido pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), a partir do olhar dos professores da instituição. O estudo desenvolvido foi quali-quantitativo, tendo como desenho metodológico um estudo avaliativo. Por meio de um questionário elaborado e submetido à validação técnica, de conteúdo e empírica, 52 professores especialistas, ouvintes e surdos, responderam ao instrumento com o propósito de avaliar se o conteúdo do vídeo atendeu à demanda pedagógica sobre o que é a tecnologia, auxiliando-os a lidar de maneira eficaz com o aluno implantado. Como resultado, observou-se que o vídeo atendeu a demanda pedagógica inicial, porém revelou a necessidade de um aprofundamento em relação à prática pedagógica com esses alunos, por ser o INES uma escola bilíngue, cuja língua de instrução é a língua de sinais e a segunda língua, a Língua Portuguesa, apenas na modalidade escrita. Essa questão central trazida nas vozes dos professores relacionada a Língua Portuguesa em uma escola específica para surdos, leva a reflexão sobre um novo tipo de bilinguismo, onde o aluno com implante coclear pode se beneficiar dos processos de aquisição de ambas as línguas, tornando-se um sujeito bilíngue bimodal. Cabe ao Instituto refletir sobre a adaptação de seu projeto político-pedagógico atendendo a especificidade desses alunos, visto que ainda não vem efetivando transformações em sua organização para recebê-los, reconhecendo uma pluralidade linguística dentro de uma perspectiva aditiva e não subtrativa, ao se considerar que ou é uma língua ou outra.