Recursos humanos e estrutura do comércio exterior

O presente trabalho tenta rever algumas conclusões do trabalho de Tyler publicado também neste número. Trata-se de verificar se, com a utilização de indicadores nacionais de qualificação, a pauta de exportações brasileiras está, de alguma forma, consentânea com a estrutura de vantagens comparativas...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carlos Antonio Rocca, José Roberto Mendonça de Barros
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 1972
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/5cb52bc0562b471b97d0a0ffc06279ae
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Sumario:O presente trabalho tenta rever algumas conclusões do trabalho de Tyler publicado também neste número. Trata-se de verificar se, com a utilização de indicadores nacionais de qualificação, a pauta de exportações brasileiras está, de alguma forma, consentânea com a estrutura de vantagens comparativas do país, na hipótese que o capital humano seja o elemento escasso em nossa economia. Verifica-se que, por razões de composição setorial, qualidade do produto, e tc ., os índices nacionais diferem substancialmente dos americanos nas indústrias menos homogêneas. Por esta razão, nossos resultados revelam uma similitude entre a observação empírica e os resultados esperados a partir das hipóteses teóricas, no sentido de que o país exporta essencialmente mão-de-obra pouco qualificada e importa produtos com conteúdo bem mais sofisticado de recursos humanos; ao mesmo tempo, nossa posição relativa frente aos países desenvolvidos está no mesmo sentido, isto é, no conteúdo de nossas exportações está envolvido um montante de qualificação muito inferior ao dos países de mais elevado desenvolvimento relativo.