Medicamentos potencialmente inapropriados (MPIS) para idosos: prevalência em um hospital terciário do Brasil

Introdução: A alta prevalência de doenças em idosos é uma das responsáveis pela elevada utilização de medicamentos. Várias estratégias foram desenvolvidas para reduzir o impacto das prescrições na população idosa, entre elas, a detecção de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI). Os MPI estã...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: ANA HELENA DIAS PEREIRA DOS SANTOS ULBRI, CATIANE TIECHER CUSINATO, ROBERTA DA SILVA GUAHYBA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/5dc149f020db4a4f847838142b4c65b9
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Descripción
Sumario:Introdução: A alta prevalência de doenças em idosos é uma das responsáveis pela elevada utilização de medicamentos. Várias estratégias foram desenvolvidas para reduzir o impacto das prescrições na população idosa, entre elas, a detecção de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI). Os MPI estão associados ao aumento de morbidades, mortalidade e gastos de recursos em saúde. Existe uma grande variedade de estudos descrevendo a prevalência de MPI prescritos para idosos, sendo o Critério de Beers o mais utilizado para determinar a seleção dos medicamentos a serem considerados potencialmente inapropriados. Objetivos: Verificar a prevalência de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI) prescritos para idosos em um Hospital Terciário. Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva dos pacientes idosos admitidos entre janeiro de 2014 e dezembro de 2014. Os medicamentos potencialmente inapropriados foram avaliados nas prescrições dos pacientes idosos através dos Critérios de Beers de 2012 e a Lista de Laroche de 2007. Resultados: Dos 695 pacientes idosos, 639 (91,9%), segundo o critério de Beers 2012, e 41,2%, segundo os Critérios de Laroche, tiveram pelo menos um MPI prescrito em 2014. Os MPIs mais prescritos foram metoclopramida (54,2%), diazepam (9,7%) e hioscina/escopolamina (7,1%) segundo os Critérios de Beers. Conclusões: Este estudo mostra uma grande prevalência de MPIs prescritos para idosos, necessitando de políticas de redução e racionalização da prescrição destes medicamentos.