Assistência farmacêutica de uma rede de hospitais públicos: proposta de utilização das diretrizes ministeriais para avaliação do serviço

Objetivos: Aplicar diretrizes da portaria do Ministério da Saúde 4.283/10 para avaliação da Assistência Farmacêutica de 10 hospitais públicos em processo de reorganização da gestão.  Método: Trata-se de um estudo de caso pautado nos moldes de pesquisa avaliativa. Foi estruturado em três fases dist...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: RAFAEL SANTOS SANTANA, ADRIANO DA SILVA SANTOS, MICHELLE SANTOS MENEZES, ELISDETE MARIA SANTOS DE JESUS, WELLINGTON BARROS DA SILVA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/5e276a411d6744d99b56f578e7c9b261
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Objetivos: Aplicar diretrizes da portaria do Ministério da Saúde 4.283/10 para avaliação da Assistência Farmacêutica de 10 hospitais públicos em processo de reorganização da gestão.  Método: Trata-se de um estudo de caso pautado nos moldes de pesquisa avaliativa. Foi estruturado em três fases distintas: 1) Fase de Desenvolvimento de Ferramenta de Avaliação do Serviço; 2) Fase de Campo (Avaliação da Assistência Farmacêutica); 3) Fase de Tratamento e Análise de Dados.    Resultados: Após padronização dos indicadores de avaliação foi possível avaliar a melhoria contínua das etapas logísticas da Assistência Farmacêutica, em detrimento de etapas técnico assistenciais. Obtiveram os melhores percentuais de adequação finais as etapas de seleção, com média de 73,5%, e programação/aquisição, com 75%. Já as atividades relacionadas aos cuidados farmacêuticos obtiveram o menor percentual de adequação (11,7%). Foi observado também que as unidades que possuem maior número de farmacêuticos por leito possuem uma tendência a obter resultados melhores que as unidades que possuíam um número menor de farmacêuticos por leito. Unidades com menos de 50 leitos por farmacêutico obtiveram média de adequação de 50%±12, enquanto que hospitais com mais de 50 leitos por farmacêutico possuíram uma média de 39%±13.    Conclusões: Por meio da adaptação das diretrizes do Ministério da Saúde foi possível avaliar adequadamente os diversos componentes da Assistência Farmacêutica Hospitalar, demonstrando pontos de maior e menor adequação, possibilitando comparação com dados nacionais e internacionais e criando ferramentas para planejamento de ações de melhoria da gestão.