Fadiga em Mulheres com Câncer de Mama Submetidas à Radioterapia

Introdução: A fadiga em mulheres com câncer de mama após a radioterapia é um dos efeitos colaterais mais debilitantes, sendo um sintoma subjetivo, multidimensional e multifatorial. Objetivo: Caracterizar a fadiga em pacientes com câncer de mama em radioterapia que realizam o tratamento no Serviço d...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Julyana Cândido Bahia, Camila Mendonça Lima, Murielly Marques de Oliveira, Janaína Valadares Guimarães, Mônica de Oliveira Santos, Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/601f412ec0224ce7a1ab200abc3bcfd9
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Descripción
Sumario:Introdução: A fadiga em mulheres com câncer de mama após a radioterapia é um dos efeitos colaterais mais debilitantes, sendo um sintoma subjetivo, multidimensional e multifatorial. Objetivo: Caracterizar a fadiga em pacientes com câncer de mama em radioterapia que realizam o tratamento no Serviço de Radioterapia de um hospital de referência em tratamento oncológico do Estado de Goiás. Método: Trata-se de um estudo longitudinal. A Escala de Fadiga de Piper - revisada foi utilizada para avaliação de fadiga no início (T1), meio (T2) e final (T3) da radioterapia. Resultados: A amostra foi composta por 89 mulheres. A prevalência de fadiga em T1 foi de 26,9%. Houve aumento significativo da fadiga ao longo da radioterapia sendo que, em T3, 50,8% das mulheres apresentavam fadiga. Houve predomínio da fadiga moderada em T2 e T3, e o aumento mais significativo da intensidade da fadiga foi verificado do momento T1 para T2. A dimensão afetiva da fadiga apresentou escore mais alto comparado às dimensões sensorial/psicológica. Conclusão: A presença e a intensidade da fadiga durante a radioterapia aumentaram significativamente, predominando a fadiga moderada na última semana do tratamento. A magnitude da fadiga exibiu escores mais altos na dimensão afetiva nas avaliações. Portanto, atenção maior à fadiga durante a radioterapia precisa ser dada pelos profissionais de saúde.