Criação e recriação: um olhar para a obra do poeta e tradutor Paulo Henriques Britto
Partindo do pressuposto de que escrever um texto literário e reescrevê-lo em outro idioma são práticas intertextuais que nutrem uma à outra, o presente artigo se propõe a analisar a relação entre produção literária e tradução literária na obra do poeta-tradutor brasileiro Paulo Henriques Britto, esp...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade de Santa Cruz do Sul
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/61a37c20a34c483d992318eb513d6286 |
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Sumario: | Partindo do pressuposto de que escrever um texto literário e reescrevê-lo em outro idioma são práticas intertextuais que nutrem uma à outra, o presente artigo se propõe a analisar a relação entre produção literária e tradução literária na obra do poeta-tradutor brasileiro Paulo Henriques Britto, especificamente em sua mais recente publicação, Nenhum mistério (2018). O título do livro remete à tradução do poema de Elizabeth Bishop intitulado “One Art”, cujo primeiro verso Britto assim traduz: “A arte de perder não é nenhum mistério” (2001). Com base na leitura e discussão de textos sobre tradução literária (CAMPOS, 1981, 2013; ARROJO, 1993, 2007; BORGES, 1986; PAZ, 2009; CARVALHAL, 1993; BRITTO, 1999, 2012), são examinados três poemas de autoria de Britto – “Nenhuma arte”, “Nenhum mistério” e “Ao sair da sala” – que sugerem um diálogo com dois poemas traduzidos pelo poeta brasileiro, a saber, “One Art” de Elizabeth Bishop (2001) e “As you leave the room”, de Wallace Stevens (2017). A análise possibilita a reflexão sobre as relações entre a prática tradutória de Britto e sua produção poética. |
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