Percepção de moradores de área de risco na cidade de Rio do Sul, Santa Catarina

Conforme o fenômeno da urbanização avançou nas cidades brasileiras, os rios foram “sufocados” pela ocupação desordenada e muitas vezes são considerados como obstáculos para o crescimento das cidades. Uma das cidades que exemplifica essa questão é Rio do Sul em Santa Catarina. A cidade registrou a pr...

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Autores principales: Bruna Lopes, Jackson Rosa, Rafaela Dalcanale Araújo, Marina Bernardes
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/61b9e4f1377f4b84b050892ca0c30ea6
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Sumario:Conforme o fenômeno da urbanização avançou nas cidades brasileiras, os rios foram “sufocados” pela ocupação desordenada e muitas vezes são considerados como obstáculos para o crescimento das cidades. Uma das cidades que exemplifica essa questão é Rio do Sul em Santa Catarina. A cidade registrou a primeira grande inundação em 1911 e, a partir de então, aconteceram vários episódios do desastre, sendo 15 ocorrências registradas entre os anos de 2010 e 2020. Diante disso, esta pesquisa teve como propósito avaliar a percepção de moradores de área de risco acerca das adversidades que as inundações urbanas acometem no âmbito físico-espacial – tanto na moradia, quanto no bairro. No estudo, discutimos possíveis danos ao bem-estar das pessoas, evidenciados a partir dos relatos dos entrevistados. Os dados foram obtidos por meio de uma Avaliação Pós-Ocupação (APO), realizada a partir de entrevistas com perguntas na escala do bairro e moradia, bem como a partir da coleta de dados do ambiente construído in loco. Os resultados evidenciaram, além dos sentimentos negativos trazidos pelos desastres dessa natureza, o senso de pertencimento e de comunidade entre os moradores. Também foi possível verificar o desinteresse dos proprietários pelo reparo dos danos provenientes das inundações em suas residências, bem como a privação de adquirir mobiliário ou realizar reformas na residência como meio de minimizar os prejuízos causados pelas inundações.