Percepção de moradores de área de risco na cidade de Rio do Sul, Santa Catarina
Conforme o fenômeno da urbanização avançou nas cidades brasileiras, os rios foram “sufocados” pela ocupação desordenada e muitas vezes são considerados como obstáculos para o crescimento das cidades. Uma das cidades que exemplifica essa questão é Rio do Sul em Santa Catarina. A cidade registrou a pr...
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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
2020
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oai:doaj.org-article:61b9e4f1377f4b84b050892ca0c30ea62021-12-02T15:21:37ZPercepção de moradores de área de risco na cidade de Rio do Sul, Santa Catarina10.5281/zenodo.44343752317-0611https://doaj.org/article/61b9e4f1377f4b84b050892ca0c30ea62020-12-01T00:00:00Zhttp://www.revistaespinhaco.com/index.php/journal/article/view/318/263https://doaj.org/toc/2317-0611Conforme o fenômeno da urbanização avançou nas cidades brasileiras, os rios foram “sufocados” pela ocupação desordenada e muitas vezes são considerados como obstáculos para o crescimento das cidades. Uma das cidades que exemplifica essa questão é Rio do Sul em Santa Catarina. A cidade registrou a primeira grande inundação em 1911 e, a partir de então, aconteceram vários episódios do desastre, sendo 15 ocorrências registradas entre os anos de 2010 e 2020. Diante disso, esta pesquisa teve como propósito avaliar a percepção de moradores de área de risco acerca das adversidades que as inundações urbanas acometem no âmbito físico-espacial – tanto na moradia, quanto no bairro. No estudo, discutimos possíveis danos ao bem-estar das pessoas, evidenciados a partir dos relatos dos entrevistados. Os dados foram obtidos por meio de uma Avaliação Pós-Ocupação (APO), realizada a partir de entrevistas com perguntas na escala do bairro e moradia, bem como a partir da coleta de dados do ambiente construído in loco. Os resultados evidenciaram, além dos sentimentos negativos trazidos pelos desastres dessa natureza, o senso de pertencimento e de comunidade entre os moradores. Também foi possível verificar o desinteresse dos proprietários pelo reparo dos danos provenientes das inundações em suas residências, bem como a privação de adquirir mobiliário ou realizar reformas na residência como meio de minimizar os prejuízos causados pelas inundações.Bruna LopesJackson RosaRafaela Dalcanale AraújoMarina BernardesUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuriarticleavaliação pós-ocupaçãopercepçãoáreasde inundaçãoarquitetura resilientePhysical geographyGB3-5030Geography (General)G1-922ENPTRevista Espinhaço, Vol 9, Iss 2, Pp 111-122 (2020) |
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Conforme o fenômeno da urbanização avançou nas cidades brasileiras, os rios foram “sufocados” pela ocupação desordenada e muitas vezes são considerados como obstáculos para o crescimento das cidades. Uma das cidades que exemplifica essa questão é Rio do Sul em Santa Catarina. A cidade registrou a primeira grande inundação em 1911 e, a partir de então, aconteceram vários episódios do desastre, sendo 15 ocorrências registradas entre os anos de 2010 e 2020. Diante disso, esta pesquisa teve como propósito avaliar a percepção de moradores de área de risco acerca das adversidades que as inundações urbanas acometem no âmbito físico-espacial – tanto na moradia, quanto no bairro. No estudo, discutimos possíveis danos ao bem-estar das pessoas, evidenciados a partir dos relatos dos entrevistados. Os dados foram obtidos por meio de uma Avaliação Pós-Ocupação (APO), realizada a partir de entrevistas com perguntas na escala do bairro e moradia, bem como a partir da coleta de dados do ambiente construído in loco. Os resultados evidenciaram, além dos sentimentos negativos trazidos pelos desastres dessa natureza, o senso de pertencimento e de comunidade entre os moradores. Também foi possível verificar o desinteresse dos proprietários pelo reparo dos danos provenientes das inundações em suas residências, bem como a privação de adquirir mobiliário ou realizar reformas na residência como meio de minimizar os prejuízos causados pelas inundações. |
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