Implementação de um Protocolo Fisioterapêutico em Pacientes Hemato-Oncológicos

Introdução: Os cânceres hematológicos afetam o organismo com diversas disfunções, e a fisioterapia tem o intuito de auxiliar na prevenção e no tratamento, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Objetivo: Verificar os efeitos de um protocolo fisioterapêutico em indivíduos com câncer hematológi...

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Autores principales: Stephanie Roberta Monteiro Longaray, Dionéia Oliveira, Soraia Genebra Ibrahim Forgiarini, Vanessa Giendruczak da Silva
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/62f8032e6a9641dc842a4c2441f43b4c
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Sumario:Introdução: Os cânceres hematológicos afetam o organismo com diversas disfunções, e a fisioterapia tem o intuito de auxiliar na prevenção e no tratamento, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Objetivo: Verificar os efeitos de um protocolo fisioterapêutico em indivíduos com câncer hematológico. Método: Trata-se de um estudo quase-experimental, com participantes de 18 a 50 anos de idade, de ambos os sexos, realizado no Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Aplicou-se um protocolo fisioterapêutico por quatro semanas, conforme o estágio hematológico individual, no qual foram avaliados força, bem-estar geral e performance, além de fadiga, respectivamente, com as escalas: Medical Research Council (MRC), Karnofsky, Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status (ECOG) e Multidimensional Fatigue Inventory (MFI) 20 - versão brasileira. Resultados: Foram incluídos 11 indivíduos. Verificou-se um aumento significativo da força muscular (p=0,024). Na avaliação do bem-estar geral e performance, não houve diferença significativa (p=0,192) e (p=0,368), assim como nos exames sanguíneos (p>0,05). Na análise dos sinais vitais, apenas a frequência respiratória apresentou aumento significativo no pré e pós-protocolo (p=0,04). Houve correlações significativas entre as escalas de Karnofsky e ECOG (r=-0,81;), MFI e ECOG (r=0,64) e MFI e de Borg (r=0,67), com p<0,05. Conclusão: Os resultados mostraram que é possível utilizar um protocolo fisioterapêutico que se adapte ao perfil hematológico e às condições clínicas do paciente nessa área, existindo correlações entre diversas variáveis funcionais avaliadas, contudo mais estudos são necessários.