Medicamentos e Controle de dor: Experiência de um Centro de Referência em Cuidados Paliativos no Brasil

Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes em pacientes com câncer, especialmente no último ano de vida, sendo frequente o controle inadequado. Objetivo: Delinear o perfil de medicamentos utilizados para controle de dor em uma unidade hospitalar de cuidados paliativos oncológicos. Método:...

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Autores principales: Simone Garruth dos Santos Machado Sampaio, Luciana Branco da Motta, Célia Pereira Caldas
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2019
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/6499006ffd1d40ee84961439c991bcca
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spelling oai:doaj.org-article:6499006ffd1d40ee84961439c991bcca2021-11-29T20:03:42ZMedicamentos e Controle de dor: Experiência de um Centro de Referência em Cuidados Paliativos no Brasil10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n2.3650034-71162176-9745https://doaj.org/article/6499006ffd1d40ee84961439c991bcca2019-10-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/365https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes em pacientes com câncer, especialmente no último ano de vida, sendo frequente o controle inadequado. Objetivo: Delinear o perfil de medicamentos utilizados para controle de dor em uma unidade hospitalar de cuidados paliativos oncológicos. Método: Estudo transversal com acompanhamento longitudinal de todos os pacientes internados entre setembro e novembro de 2016. Escala Verbal Numérica (EVN), funcionalidade e medicamentos com potencial analgésico utilizados foram coletados por revisão de prontuário. Resultados: Os 399 pacientes internados compuseram 461 episódios de internação, sendo 429 (93%) com o sintoma dor (controlada ou não). A idade média foi 62 anos, oito dias em média de internação, motivada por dor em 18% dos casos; e, em 35%, o sintoma dor não estava controlado. Destes, a EVN foi quantificada como zero após dois dias em média. Segundo a escada analgésica, 29% estavam no primeiro degrau, 11% no segundo e 82% no terceiro. O uso do analgésico comum e de adjuvante foi verificado em mais de 80% dos episódios. A dose média equivalente de morfina oral foi 117 mg/dia. Discussão: O controle de dor observado foi superior e mais precoce se comparado com outros trabalhos semelhantes. A dose média de opioide (equipotência analgésica) foi semelhante a observada em outros estudos. Entretanto, o uso de opioide forte e de adjuvantes foi mais frequente do que o notado em outros serviços. Essa diferença pode justificar o melhor controle álgico. Conclusão: A ação da equipe especializada proporciona melhor controle de sintomas. Simone Garruth dos Santos Machado SampaioLuciana Branco da MottaCélia Pereira CaldasInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleTratamento FarmacológicoCuidados PaliativosManejo da dorDor do CâncerNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 65, Iss 2 (2019)
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