CAPM usando uma carteira sintética do PIB Brasileiro

Uma grande dificuldade de testar o CAPM, como apontado na crítica de Roll, é selecionar uma "proxy" adequada para carteira de mercado. A literatura recente tem buscado alternativas para a construção de uma carteira de mercado, as quais procuram incorporar os efeitos de ativos não transaci...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Eurilton Araújo, José Fajardo, Leonardo C. di Tavani
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2006
Materias:
PIB
Acceso en línea:https://doaj.org/article/65dc55d446314e9ebfb994cc15720537
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Descripción
Sumario:Uma grande dificuldade de testar o CAPM, como apontado na crítica de Roll, é selecionar uma "proxy" adequada para carteira de mercado. A literatura recente tem buscado alternativas para a construção de uma carteira de mercado, as quais procuram incorporar os efeitos de ativos não transacionados em bolsa, como o capital humano. Este trabalho segue a metodologia proposta por Hou (2002) e se dedica a cons-truir uma carteira de mercado hipotética que paga o PIB como dividendo. O objetivo do artigo é avaliar se esta carteira alternativa constitui uma ampla e legítima "proxy" para a carteira de mercado, testando sua eficiência no sentido média-variância e sua capacidade de explicar o retorno de carteiras de ativos, no contexto do CAPM. Adicionalmente, compara-se o desempenho desta medida alternativa ao obtido pelo retorno do Ibovespa. Os resultados obtidos, especialmente os referentes à versão Black, mostram que a carteira sintética não é eficiente. O retorno do Ibovespa, apesar de não satisfazer as condições de validade do CAPM e de eficiência em alguns subperíodos estudados, foi eficiente em muitos deles e também na amostra inteira (1991-2002), sendo, portanto, uma medida mais razoável para a carteira de mercado do que a alternativa proposta por Hou (2002).