A linguagem fascista como estratégia

Jason Stanley (1969 - ) compõe a geração filosófica da transição entre o século XX e o século XXI em que direciona a pesquisa e os estudos acadêmicos para filosofia da linguagem, ética e política. Ao equilibrar filosofia e política com análises conjunturais, Jason Stanley posiciona-se próximo à pol...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: João Francisco Cortes Bustamante
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Sociedade Hegel Brasileira 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/663300f40da642db816c87ea5d7c73e8
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Jason Stanley (1969 - ) compõe a geração filosófica da transição entre o século XX e o século XXI em que direciona a pesquisa e os estudos acadêmicos para filosofia da linguagem, ética e política. Ao equilibrar filosofia e política com análises conjunturais, Jason Stanley posiciona-se próximo à política vivenciada e, não, a teoria política, ou seja, os fundamentos conceituais advindos da filosofia, da ciência política e da filosofia política são instrumentos em prol de expressar o que se vivencia na política, na sociedade, nos países e no mundo. Ao se interessar em compreender sobre o fascismo, o filósofo concebe a linguagem como um dos elementos da estrutura e da estratégia a fim de servir para as práticas políticas. O objetivo é demonstrar como Jason Stanley expõe uma filosofia da linguagem para emergir a linguagem como estratégia das práticas políticas do fascismo. O estudo centraliza-se no livro Como funciona o fascismo – a política do “nós” e “eles”, e as demais obras e artigos do filósofo norte-americano são complementares. Pretende-se mostrar como Jason Stanley delineia de que há uma linguagem específica do fascismo como estratégia e como é possível estabelecer a razão da linguagem fascista ser uma possibilidade universal e não histórica.