Processo de trabalho e eficiência produtiva: Smith, Marx, Taylor e Lênin
A partir de reflexão sobre uma hipotética transição do capitalismo em sua natureza manufatureira ao socialismo, procura-se deixar marcada a razão pela qual, seguindo a proposta de Marx, essa transição exige que a produção se realize sob a égide da maquinaria. Consegue-se, como parte dessa reflexão,...
Guardado en:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2009
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/6a14412ae33c4f1aa6f74a6694a7d23a |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
Sumario: | A partir de reflexão sobre uma hipotética transição do capitalismo em sua natureza manufatureira ao socialismo, procura-se deixar marcada a razão pela qual, seguindo a proposta de Marx, essa transição exige que a produção se realize sob a égide da maquinaria. Consegue-se, como parte dessa reflexão, identificar, para o caso da manufatura, um trade-off entre eficiência produtiva e humanização das atividades de trabalho. Procura-se esclarecer que, dada a natureza do taylorismo-fordismo como "reinvenção da manufatura", o exercício de início especulativo passa a ter sentido histórico. Busca-se argumentar que a ampla assimilação do taylorismo-fordismo pela experiência de implantação do socialismo na União Soviética a aprisionou ao mencionado trade-off , fazendo com que a primeira experiência de superação do capitalismo se impregnasse perversamente da mediocridade imanente ao taylorismo-fordismo. Finalmente, são feitos rápidos comentários acerca dos desdobramentos da recente automação de base microeletrônica sobre a natureza de um projeto socialista. |
---|