Interações potencialmente perigosas: proposta de uma lista de referência para pediatria

Objetivo: Interações entre medicamentos potencialmente perigosos (MPP) são de grande importância, pois os MPP apresentam segurança reduzida e, assim, elevada susceptibilidade de causar dano, tais como reações adversas graves. Pacientes pediátricos possuem risco aumentado de sofrerem dano, necessitan...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: TAMILLIS FIGUEIREDO DE OLIVEIRA, ELISANGELA DA COSTA LIMA- DELLAMORA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/6a702a89c0174af5840fc634800ec03e
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Descripción
Sumario:Objetivo: Interações entre medicamentos potencialmente perigosos (MPP) são de grande importância, pois os MPP apresentam segurança reduzida e, assim, elevada susceptibilidade de causar dano, tais como reações adversas graves. Pacientes pediátricos possuem risco aumentado de sofrerem dano, necessitando de maior atenção em seu tratamento. O presente trabalho objetivou propor uma lista de referência com a descrição das interações potencialmente perigosas para pacientes pediátricos a partir de uma revisão da literatura. Metodologia: Foram analisados os medicamentos classificados como MPP na literatura, presentes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais e indicados para crianças segundo a lista modelo da OMS. Após este cotejamento, buscou-se as interações medicamentosas definidas como graves na base de dados MICROMEDEX. Resultados: Vinte e dois MPP indicados para crianças — amoxacilina, ampicilina, cálcio, cefalexina; cefotaxima; ceftazidime; digoxina; dopamina; epinefrina; fenobarbital; furosemida; gentamicina; heparina; imipenem associado a cilastatina; insulina; lidocaína; midazolam; morfina; penicilina; propofol; propranolol e sulfametoxazol associado a trimetroprima — tiveram 102 interações medicamentosas graves investigadas e descritas. Muitos destes medicamentos possuíram um número elevado de interações, justificando a necessidade de monitoramento do uso desses. Conclusão: Estima-se que o instrumento proposto poderá contribuir para a segurança do paciente pediátrico no uso de medicamentos potencialmente perigosos.