O impacto psicológico do câncer de mama
Este estudo tem como objetivo promover o conhecimento do impacto psicológico produzido pelo câncer de mama através da revisão da literatura internacional. A literatura médica, costuma avaliar as alterações psicológicas por que passam as mulheres com câncer de mama, por meio de questionários e/ou in...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2005
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oai:doaj.org-article:6a845dcd83654c0e8601f248d93eb7702021-11-29T20:30:21ZO impacto psicológico do câncer de mama10.32635/2176-9745.RBC.2005v51n2.19740034-71162176-9745https://doaj.org/article/6a845dcd83654c0e8601f248d93eb7702005-06-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1974https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Este estudo tem como objetivo promover o conhecimento do impacto psicológico produzido pelo câncer de mama através da revisão da literatura internacional. A literatura médica, costuma avaliar as alterações psicológicas por que passam as mulheres com câncer de mama, por meio de questionários e/ou inventários de qualidade de vida, aplicados em pacientes no pós-operatório. Estas pesquisas são ambíguas em suas conclusões, ora mencionando que quanto mais conservadora a cirurgia menor o impacto psicológico causado pelas alterações na imagem corporal ora dizendo que não há diferenças significativas entre os grupos, isto é, entre cirurgias radicais e conservadoras. Porém, estes estudos não avaliam o impacto psicológico que o câncer de mama desde o início de sua descoberta (auto-exame e posterior diagnóstico), o que seria de grande valia, pois as pacientes passam, durante todo este processo, por períodos de luto relevantes. Através do conhecimento e da compreensão dos processos psíquicos por que passam a mulher com câncer de mama, durante todas as fases do tratamento, torna-se possível o entendimento de sua dinâmica psíquica: seus medos, angústias e fantasias que podem interferir em uma melhor resposta ao tratamento. Desta forma torna-se imprescindível a formação de uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos e médicos, para que juntos proporcionem à mulher com câncer de mama, um atendimento humanitário, completo, promovendo assim o restabelecimento da saúde em seu sentido mais amplo: o indivíduo visto como um todo, ou seja, como um ser biopsicossocial, que se relaciona com o meio em que vive, mas que precisa estar em harmonia consigo próprio (psicológico e o biológico reintegrados). Maria Fernanda de Matos MalufLincon Jo MoriAlfredo Carlos S. D. BarrosInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNeoplasias mamáriasPsicologiaSaúde mentalLutoAtitude frente a morteNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 51, Iss 2 (2005) |
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Este estudo tem como objetivo promover o conhecimento do impacto psicológico produzido pelo câncer de mama através da revisão da literatura internacional. A literatura médica, costuma avaliar as alterações psicológicas por que passam as mulheres com câncer de mama, por meio de questionários e/ou inventários de qualidade de vida, aplicados em pacientes no pós-operatório. Estas pesquisas são ambíguas em suas conclusões, ora mencionando que quanto mais conservadora a cirurgia menor o impacto psicológico causado pelas alterações na imagem corporal ora dizendo que não há diferenças significativas entre os grupos, isto é, entre cirurgias radicais e conservadoras. Porém, estes estudos não avaliam o impacto psicológico que o câncer de mama desde o início de sua descoberta (auto-exame e posterior diagnóstico), o que seria de grande valia, pois as pacientes passam, durante todo este processo, por períodos de luto relevantes. Através do conhecimento e da compreensão dos processos psíquicos por que passam a mulher com câncer de mama, durante todas as fases do tratamento, torna-se possível o entendimento de sua dinâmica psíquica: seus medos, angústias e fantasias que podem interferir em uma melhor resposta ao tratamento. Desta forma torna-se imprescindível a formação de uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos e médicos, para que juntos proporcionem à mulher com câncer de mama, um atendimento humanitário, completo, promovendo assim o restabelecimento da saúde em seu sentido mais amplo: o indivíduo visto como um todo, ou seja, como um ser biopsicossocial, que se relaciona com o meio em que vive, mas que precisa estar em harmonia consigo próprio (psicológico e o biológico reintegrados).
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