Polimedicação em Idosos Submetidos a Tratamento Oncológico

Introdução: O paciente idoso com câncer possui risco potencial de polimedicação pelo aumento de comorbidade e complexidade do tratamento do câncer que, muitas vezes, inclui múltiplos antineoplásicos e medicamentos de suporte. Objetivo: Identificar a frequência de polimedicação, o uso de medicamento...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Brenda Laleska Pinheiro Alves, Vanessa Graciele Nunes da Silva, Idilva Bacellar Martins Oliveira Silva Caetano, Annemeri Livinalli, Maria Luiza Cruz
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/6afc17ad07dd49b5bd4d99ff56af69c6
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Descripción
Sumario:Introdução: O paciente idoso com câncer possui risco potencial de polimedicação pelo aumento de comorbidade e complexidade do tratamento do câncer que, muitas vezes, inclui múltiplos antineoplásicos e medicamentos de suporte. Objetivo: Identificar a frequência de polimedicação, o uso de medicamentos potencialmente inapropriados e a interação medicamentosa em pacientes idosos com câncer. Método: Coletaram-se informações sociodemográficas, farmacológicas e clinicas de 20 pacientes idosos (≥65 anos) com câncer, polimedicados (≥cinco medicamentos), de julho a agosto de 2016, em um ambulatório em São Luís – MA, por meio de prontuário eletrônico e questionários aplicados em entrevistas. Para analise dos dados, utilizaram-se as ferramentas: Classificação Anatômica Terapêutica Química, Micromedex®, Drugs®, Lexicomp® e o Manual de fitoterápicos da Anfarmag. O Beers Criteria 2015 foi utilizado para identificação dos medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. Resultados: Entre os pacientes, 70% eram do sexo masculino, com idade media de 73 anos (DP=7,9). Os tipos de câncer mais prevalentes foram os de próstata e mama. Quanto às comorbidades, as cardiovasculares e as endócrinas foram as mais relatadas. Foram identificados 134 medicamentos prescritos e de automedicação, dos quais, 41 eram antineoplásicos. Oitenta por cento dos pacientes estavam expostos a risco potencial de interação medicamentosa, totalizando 90 (63,2% de gravidade moderada, 21,2% importante e 8,8% menor). Detectaram-se quatro interações envolvendo plantas medicinais e sete medicamentos inapropriados para idosos em 20% e 65% dos pacientes, respectivamente. Conclusão: Entre os pacientes incluídos neste estudo, verificou-se a ocorrência de polimedicação, de interações medicamentosas potenciais e do uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos.