Perfil Antropométrico e Conhecimento Nutricional de Mulheres Sobreviventes de Câncer de Mama do Sul do Brasil

A importância da dieta no controle do câncer de mama é bastante reconhecida. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade e o conhecimento nutricional das mulheres sobreviventes de câncer de mama. A amostra foi composta por 175 mulheres sobreviventes de câncer de mam...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bibiana de Almeida Rubin, Airton Tetelbom Stein, Alice de Medeiros Zelmanowicz, Daniela Dornelles Rosa
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2010
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/6be4630c53f04ae89d80e68da31cdc7c
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Descripción
Sumario:A importância da dieta no controle do câncer de mama é bastante reconhecida. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade e o conhecimento nutricional das mulheres sobreviventes de câncer de mama. A amostra foi composta por 175 mulheres sobreviventes de câncer de mama em acompanhamento em dois hospitais públicos federais do Rio Grande do Sul, 105 da capital e 70 do interior, no entanto, os resultados permitiram unificar a amostra (p>0,05). As mulheres adultas (≤59 anos) encontram-se com sobrepeso e obesidade em 57,13% dos casos, e as idosas (≥60 anos), com sobrepeso em 63,4%. A maioria (71,43%) aumentou o peso após o diagnóstico, em média 6,46 Kg (± 4,9). O conhecimento nutricional foi moderado (61,7%), e não houve diferença no conhecimento nutricional entre as mulheres que receberam e não receberam orientações nutricionais (p=0,276). Houve predomínio de mulheres sobreviventes de câncer de mama com sobrepeso/obesidade na amostra e expressivo aumento de peso após o diagnóstico, mesmo em mulheres que receberam orientações nutricionais. Após regressão linear multivariada, verificou-se que o conhecimento nutricional associou-se somente à escolaridade (p=0,00), e não houve associação com o índice de massa corpórea (p=0,85). Concluiu-se que, apesar das evidências científicas, ainda não se faz uma abordagem nutricional individualizada e efetiva para a adequação dos hábitos de vida que possam diminuir o risco de recidiva do câncer de mama e de segundo tumor primário.