Mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico: um estudo dos comportamentos na perspectiva do modelo adaptativo de Roy
A mulher portadora de câncer de mama vivencia conflitos psicológicos e distúrbios emocionais antes do início do tratamento. Objetivou-se conhecer os estímulos que atuam na mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico, identificar os comportamentos desta frente aos estímulos estabelecendo os d...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2002
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/6bf1415c4f5a466d8711019a08a4fefe |
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Sumario: | A mulher portadora de câncer de mama vivencia conflitos psicológicos e distúrbios emocionais antes do início do tratamento. Objetivou-se conhecer os estímulos que atuam na mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico, identificar os comportamentos desta frente aos estímulos estabelecendo os diagnósticos de enfermagem e elaborar intervenções de enfermagem com vistas a auxiliar a mulher na promoção de respostas adaptativas. O estudo de caso foi realizado com uma mulher mastectomizada, inserida no grupo de auto-ajuda à mulher mastectomizada, da Universidade Federal do Ceará, utilizando como referencial teórico o modelo de adaptação de Roy. Os dados foram coletados em quatro visitas domiciliares, por meio de um roteiro de levantamento de dados. A avaliação dos comportamentos e estímulos possibilitou a elaboração dos seguintes diagnósticos: distúrbio no padrão de sono relacionado à dor e modificações no ambiente; dor relacionada a distúrbios secundários ao câncer; nutrição alterada; integridade da pele prejudicada; ansiedade relacionada à ameaça ao autoconceito; distúrbio na imagem corporal relacionado às mudanças na aparência, secundárias à quimioterapia; e isolamento social relacionado à aparência desfigurada e ao medo de rejeição secundários ao câncer. Por meio das intervenções de enfermagem, os principais resultados foram: melhora do problema do sono e da nutrição; utilização de artifícios para melhora da imagem corporal e visitas freqüentes a amigos e familiares. A cliente evoluiu de maneira satisfatória, apresentando gradualmente comportamentos adaptativos. O processo de enfermagem de Roy proporcionou a identificação de estímulos, possibilitando o planejamento de intervenções mais específicas.
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