O mercado de trabalho brasileiro é segmentado? Alterações no perfil da informalidade e nos diferenciais de salários nas décadas de 1980 e 1990

Neste artigo examinamos o comportamento do mercado de trabalho formal e informal no Brasil nas últimas duas décadas, utilizando dados longitudinais da Pesquisa Mensal de Emprego para 6 regiões metropolitanas no Brasil. Os resultados mostram que a redução da formalidade no Brasil decorreu, principal...

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Autores principales: Andréa Zaitune Curi, Naércio Aquino Menezes-Filho
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2006
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/6c26242e62aa446f88e0cba3ce61a6f9
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spelling oai:doaj.org-article:6c26242e62aa446f88e0cba3ce61a6f92021-11-24T16:06:21Z O mercado de trabalho brasileiro é segmentado? Alterações no perfil da informalidade e nos diferenciais de salários nas décadas de 1980 e 1990 0101-41611980-5357https://doaj.org/article/6c26242e62aa446f88e0cba3ce61a6f92006-12-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/35894https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Neste artigo examinamos o comportamento do mercado de trabalho formal e informal no Brasil nas últimas duas décadas, utilizando dados longitudinais da Pesquisa Mensal de Emprego para 6 regiões metropolitanas no Brasil. Os resultados mostram que a redução da formalidade no Brasil decorreu, principalmente, do aumento das transições do setor formal para o informal e devido à redução da taxa de saída do desemprego para o setor formal, que ocorreu principalmente entre os mais escolarizados vivendo na região metropolitana de São Paulo e que estavam desempregados há mais de três meses. Além disto, os resultados mostram que a rotatividade entre o setor informal e formal é bastante elevada e que a probabilidade de saída do desemprego ou do setor informal diminui com o tempo de permanência na situação inicial. O diferencial de salários entre o setor formal e o informal, após o controle pelas características não-observáveis dos trabalhadores, era de apenas 10% na década de 1980 e declinou para cerca de 5% na década de 1990. Isto indica que a segmentação no mercado de trabalho brasileiro é muito baixa, o que o aproxima de um mercado competitivo. Andréa Zaitune CuriNaércio Aquino Menezes-FilhoUniversidade de São Pauloarticlemercado de trabalhosegmentaçãotransiçãocarteira de trabalhomercado formal e informalEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 36, Iss 4 (2006)
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