Como Mulheres Submetidas à Quimioterapia Antineoplásica Percebem a Assistência de Enfermagem
Com o objetivo de conhecer como mulheres submetidas à quimioterapia antineoplásica percebem a assistência de enfermagem, desenvolveu-se esta investigação, tendo a fenomenologia como método. Foram depoentes 20 mulheres que estavam em sessões de quimioterapia, através de entrevistas abertas realizada...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2010
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/6d5d2642ef7d4748a235ac0028acda19 |
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Sumario: | Com o objetivo de conhecer como mulheres submetidas à quimioterapia antineoplásica percebem a assistência de enfermagem, desenvolveu-se esta investigação, tendo a fenomenologia como método. Foram depoentes 20 mulheres que estavam em sessões de quimioterapia, através de entrevistas abertas realizadas em Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009. O cenário foi um hospital oncológico, sediado em Juiz de Fora (MG), que presta assistência à clientela desse município e regiões vizinhas. A análise compreensiva desvelou as Unidades de Significado: percebendo a assistência de enfermagem; influência das atitudes da enfermagem no tratamento; expectativa de atendimento da enfermagem. O modo como as mulheres referiram perceber o cuidado prestado pela enfermagem ultrapassa as dimensões dos procedimentos técnicos e privilegia o estabelecimento de uma relação de ajuda no enfrentamento dessa doença grave, que lhes despertam dúvidas, medos e emoções diversas, além da terapêutica que pode acarretar reações inesperadas. Necessitam que, no cotidiano assistencial, os profissionais transponham os limites de fornecer informações efetivas e coerentes, acerca dos objetivos e efeitos do tratamento, oferecendo ainda suporte emocional. A percepção sensível das clientes revelou, também, que se deve ter atenção com a maneira como os membros da equipe expressam suas próprias emoções e sentimentos, sendo claramente manifesto que este aspecto pode se refletir na continuidade e na frequência ao tratamento. Ao considerar as necessidades advindas da diversidade das dimensões comprometidas, decorrentes da doença e da terapêutica, abrem-se possibilidades de conduzir um cuidar humanizado, direcionado ao ser dessa mulher, em sua singularidade.
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