Dor e Internação Hospitalar em Cuidados Paliativos

Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes entre pacientes em cuidado paliativo (CP), especialmente no câncer avançado, gerando impactos nocivos na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o tempo necessário para o controle da dor e sua influência no tempo de internação de pacientes em CP. Mé...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Simone Garruth dos Santos Machado Sampaio, Luciana Branco da Motta, Célia Pereira Caldas
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/6e06f0e2bc6e4736b84fb2351586004c
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Sumario:Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes entre pacientes em cuidado paliativo (CP), especialmente no câncer avançado, gerando impactos nocivos na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o tempo necessário para o controle da dor e sua influência no tempo de internação de pacientes em CP. Método: Trata-se de uma análise post hoc do estudo de perfil da internação hospitalar em um hospital público de cuidado paliativo oncológico no Rio de Janeiro, entre setembro e novembro de 2016. As internações foram acompanhadas longitudinalmente por revisão de prontuário com coleta diária da Escala Verbal Numérica (EVN). A dor foi considerada controlada quando a EVN era zero. Entre aqueles que internaram com dor não controlada, foi calculado o tempo necessário para controle do sintoma. Resultados: Ocorreram 429 episódios de internações com a presença do sintoma dor (controlada ou não). A duração da internação foi maior nas internações com o sintoma dor presente (8,2 dias contra 6,3 dias sem dor). A dor não estava controlada na admissão em 33% dos episódios. O tempo médio para o controle da dor foi 2,1 dias. Tanto a dor sem controle ao internar quanto a demora em mais de 24 horas para o seu controle estavam associadas ao tempo médio de internação mais prolongado: 7,9; 9,5; 8,7 e 11,2 dias respectivamente. Conclusão: Os achados ratificam a alta prevalência da dor entre os pacientes em CP oncológico, seu impacto em motivar e prolongar uma internação hospitalar, e a importância da ação de uma equipe especializada.