ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO!

Esta frase é parte da música Sujeito de Sorte, composta por Belchior no ano de 1976, num álbum chamado Alucinação – o que expressa bem os sentimentos que tomavam grande parte da sociedade brasileira naquele duro contexto da nossa história. Reproduzida pelo rapper paulistano Emicida, em 2019, numa d...

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Autores principales: Maria Cristina Paulo Rodrigues, Lia Tiriba, José Luiz Cordeiro Antunes
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
FR
PT
Publicado: Universidade Federal Fluminense 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/6e3337a076ce46ff98c3d91a18ea589e
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spelling oai:doaj.org-article:6e3337a076ce46ff98c3d91a18ea589e2021-11-19T18:35:28ZANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO!10.22409/tn.v19i38.487891808-799Xhttps://doaj.org/article/6e3337a076ce46ff98c3d91a18ea589e2021-06-01T00:00:00Zhttps://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/48789https://doaj.org/toc/1808-799X Esta frase é parte da música Sujeito de Sorte, composta por Belchior no ano de 1976, num álbum chamado Alucinação – o que expressa bem os sentimentos que tomavam grande parte da sociedade brasileira naquele duro contexto da nossa história. Reproduzida pelo rapper paulistano Emicida, em 2019, numa das faixas do seu disco AmarElo2, antecipava, sem saber, o ano que viveríamos a seguir. A partir dela, então, é que iniciamos nossas reflexões neste primeiro número da Revista Trabalho Necessário do ano de 2021. E o fazemos porque a música traz em si, dialeticamente, uma denúncia e um anúncio: morremos em 2020. Mas não morreremos agora. Maria Cristina Paulo RodriguesLia TiribaJosé Luiz Cordeiro AntunesUniversidade Federal FluminensearticleSpecial aspects of educationLC8-6691Labor market. Labor supply. Labor demandHD5701-6000.9Labor policy. Labor and the stateHD7795-8027ENESFRPTTrabalho Necessário, Vol 19, Iss 38 (2021)
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description Esta frase é parte da música Sujeito de Sorte, composta por Belchior no ano de 1976, num álbum chamado Alucinação – o que expressa bem os sentimentos que tomavam grande parte da sociedade brasileira naquele duro contexto da nossa história. Reproduzida pelo rapper paulistano Emicida, em 2019, numa das faixas do seu disco AmarElo2, antecipava, sem saber, o ano que viveríamos a seguir. A partir dela, então, é que iniciamos nossas reflexões neste primeiro número da Revista Trabalho Necessário do ano de 2021. E o fazemos porque a música traz em si, dialeticamente, uma denúncia e um anúncio: morremos em 2020. Mas não morreremos agora.
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