p53 e as hemopatias malignas

p53 é um gene supressor tumoral, que codifica uma fosfoproteína nuclear que desempenha um papel importante no controle do ciclo celular, no reparo do DNA e na indução da apoptose. Em condições de stress, particularmente por indução de dano no DNA, a proteína p53 bloqueia o ciclo celular, permitindo...

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Autores principales: Geraldo Barroso Cavalcanti Júnior, Claudete Esteves Klumb, Raquel C Maia
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2002
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/70271376b5cc473db878cedeccceccdd
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spelling oai:doaj.org-article:70271376b5cc473db878cedeccceccdd2021-11-29T20:37:41Zp53 e as hemopatias malignas10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n3.22180034-71162176-9745https://doaj.org/article/70271376b5cc473db878cedeccceccdd2002-09-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2218https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 p53 é um gene supressor tumoral, que codifica uma fosfoproteína nuclear que desempenha um papel importante no controle do ciclo celular, no reparo do DNA e na indução da apoptose. Em condições de stress, particularmente por indução de dano no DNA, a proteína p53 bloqueia o ciclo celular, permitindo dessa forma o reparo do DNA ou promovendo a apoptose. Estas funções são efetuadas pela capacidade transcricional da proteína p53 que ativa uma série de genes envolvidos na regulação do ciclo celular. A forma mutada da p53 é incapaz de controlar a proliferação celular, resultando em reparo ineficiente do DNA e na emergência de células geneticamente instáveis. As alterações mais comuns nas neoplasias são mutações pontuais dentro das seqüências codificantes deste gene. Nas hemopatias malignas, estas mutações, freqüentemente do tipo pontuais, têm sido observadas com menor ocorrência do que em tumores sólidos. Nas neoplasias hematológicas estas alterações são mais observadas na crise blástica da leucemia mielóide crônica, progressão da síndrome mielodisplásica para leucemia mielóide aguda, na transformação do linfoma folicular para linfoma de alto grau, na evolução da leucemia linfóide crônica para síndrome de Richter e recorrência de leucemias agudas. Esta revisão tem como objetivo avaliar as alterações do gene p53 nas hemopatias malignas e discutir o significado clínico destas alterações genéticas na patogenia e prognóstico nessas neoplasias. Geraldo Barroso Cavalcanti JúniorClaudete Esteves KlumbRaquel C MaiaInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleGene p53Hemopatias MalignasMutaçãoNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 48, Iss 3 (2002)
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