Governança corporativa e desempenho das ações de empresas do setor de consumo e varejo

O presente artigo analisa a correlação entre governança corporativa (GC) e desempenho das ações, orientado pelo propósito de aferir em que grau a classificação do nível de GC (N1, N2 e NM) e o comportamento de ações do setor de consumo e varejo listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) podem ser mutuam...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Guilherme André Peleglini Rocha, Eduardo Augusto do Rosário Contani, Thais Lucimara da Silva Reco
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Universidade Federal do Ceará 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/73094db7b0fa4eadb07ad9a159ae8b19
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Descripción
Sumario:O presente artigo analisa a correlação entre governança corporativa (GC) e desempenho das ações, orientado pelo propósito de aferir em que grau a classificação do nível de GC (N1, N2 e NM) e o comportamento de ações do setor de consumo e varejo listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) podem ser mutuamente influenciados. Foi utilizada uma abordagem metodológica quantitativa, a partir das estatísticas obtidas pelos testes t e F, para encontrar possíveis diferenças de risco e retorno entre o grupo com GC e o tradicional. Foram elencadas três hipóteses de pesquisa, comparando: (i) retorno de ações de empresas com GC e empresas listadas no segmento tradicional; (ii) retorno de ações de empresas com GC e Ibovespa; e (iii) risco de empresas com GC e empresas listadas no segmento tradicional. Verificou-se que as empresas listadas com GC não apresentaram retornos estatisticamente superiores às tradicionais, resultado encontrado em outros estudos (BAMPI et al., 2009; DOMINGOS; MOURA, 2015). Contudo, empresas com GC tiveram menor risco se comparadas às empresas listadas no segmento tradicional, confirmando uma das hipóteses de pesquisa e corroborando os achados de Matucheski, Clemente e Sandrini (2009) e Da Silva, Nardi e Junior (2012). Também não houve diferença estatisticamente significativa entre as empresas com GC e o Ibovespa, como observado em De Alencar et al. (2012).