Acompanhamento farmacoterapêutico de idosos em uso de analgésicos opioides em um hospital de ensino
Objetivo: descrever as ações realizadas e resultados alcançados pelo serviço de acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes em uso opioides em um hospital de ensino. Métodos: estudo transversal realizado no período entre agosto de 2012 a julho de 2014. Realizou-se análise dos prontuários e regis...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/7474df3c6a8b439384658b9abfa3d8f7 |
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Sumario: | Objetivo: descrever as ações realizadas e resultados alcançados pelo serviço de acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes em uso opioides em um hospital de ensino. Métodos: estudo transversal realizado no período entre agosto de 2012 a julho de 2014. Realizou-se análise dos prontuários e registros farmacêuticos, considerando as seguintes variáveis: idade, gênero, motivo e tempo de internação, analgésico opioide em uso, mensuração da dor no momento da entrevista farmacêutica, e intervenção farmacêutica realizada. Foi calculado o Odds Ratio (OR) considerando-se a ocorrência de intervenções nos grupos com presença e ausência de dor. Resultados: Foram acompanhados 152 pacientes com idade média de 75 anos. Identificou-se 245 evoluções farmacêuticas, com 212 registros de mensuração de dor. Os analgésicos utilizados pelos pacientes foram tramadol (137; 55,9%), codeína (41; 16,7%), morfina (64; 26,1%) e fentanil (3; 1,2%). Do total de registros, identificou-se 99 (46,7%) relatos de ausência de dor pelos pacientes, e 113 (53,3%) relatos de dor leve, moderada, ou intensa. Realizaram-se 128 intervenções, destacando-se aquelas com a enfermagem para mensuração da dor (77; 60,1%). Identificou-se um OR= 6,692 (IC 95%= 3,582-12,502). Conclusões: Ocorreu maior prevalência do uso de tramadol. Um percentual significativo de pacientes, inclusive aqueles em uso opioides fortes, relataram presença de dor, o que indica a necessidade de implementação de estratégias para melhor efetividade da farmacoterapia. O OR aponta para uma maior chance de realização de intervenções farmacêuticas nos pacientes que apresentam dor.
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