Câncer de esôfago: epidemiologia, diagnóstico e tratamento

O câncer de esôfago é uma neoplasia relativamente incomum e extremamente letal. No mundo ocidental, a doença tem maior freqüência em homens, negros, com mais de 50 anos de idade e de nível sócio-econômico baixo. A distribuição epidemiológica sugere o envolvimento de fatores ambientais e alimentares...

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Autores principales: Ricardo C Queiroga, Ana Paula Pernambuco
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2006
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/74be329900b34efaa2873e7a9c121dad
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spelling oai:doaj.org-article:74be329900b34efaa2873e7a9c121dad2021-11-29T20:28:03ZCâncer de esôfago: epidemiologia, diagnóstico e tratamento10.32635/2176-9745.RBC.2006v52n2.18910034-71162176-9745https://doaj.org/article/74be329900b34efaa2873e7a9c121dad2006-06-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1891https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 O câncer de esôfago é uma neoplasia relativamente incomum e extremamente letal. No mundo ocidental, a doença tem maior freqüência em homens, negros, com mais de 50 anos de idade e de nível sócio-econômico baixo. A distribuição epidemiológica sugere o envolvimento de fatores ambientais e alimentares, com uma predisposição genética pouco definida. As deficiências nutricionais associadas ao alcoolismo e ao tabagismo podem contribuir para o processo da carcinogênese. A presença de disfagia progressiva, odinofagia, desconforto retroesternal, dor epigástrica, náuseas e anorexia sugerem a existência de carcinoma esofágico. Os exames complementares utilizados para o diagnóstico do carcinoma esofágico incluem a radiografia com duplo contraste, a esofagoscopia com biópsia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. A maioria dos pacientes com carcinoma de esôfago já chega ao cirurgião apresentando invasão tumoral local ou metástase em outros órgãos, e já não são mais passíveis de um tratamento curativo. Para estes, a dilatação endoscópica seriada e a colocação cirúrgica de gastrostomia ou jejunostomia são utilizadas como medidas paliativas. Detectando-se o carcinoma precocemente, o tratamento cirúrgico consiste em ressecção do tumor, dos linfonodos regionais e na reconstrução do trânsito esofagogástrico. Atualmente, os protocolos de tratamento englobam a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. Embora nenhum dado de eficácia tenha sido publicado, esforços na detecção precoce do carcinoma esofágico demonstram que é possível detectá-lo ainda em um estágio assintomático. Ricardo C QueirogaAna Paula PernambucoInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNeoplasias esofágicasEpidemiologiaDiagnósticoTratamentoNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 52, Iss 2 (2006)
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